Durante uma aparição num episódio recente do programa Trunk Nation With Eddie Trunk, da SiriusXM, Corey Taylor revelou que vai entrar em estúdio durante Janeiro e Fevereiro de 2023 para gravar o seu muito aguardado segundo LP a solo. “Vamos entrar em estúdio, gravar e preparar tudo para que seja editado o mais rapidamente possível“, disse o cantor. “Depois de terminar a minha digressão com os Slipknot, vou preparar uma tour realmente radical, do tipo ‘o rock está de volta’ para as minhas cenas a solo e quero começar a convidar alguns músicos mais jovens. Há aí muitas bandas boas, mas que nunca tiveram um oportunidade a série e eu quero tentar hastear a bandeira do rock“. Durante a conversa, o frontman dos SLIPKNOT e dos STONE SOUR confirmou também que todo o material para o sucessor de «CMFT», de 2020, já está escrito e pronto a gravar. “São cerca de quinze canções“, disse ele. “E é uma daquelas coisas fixes porque algumas são mais antigas e foram escritas ao longo dos anos. Na verdade, há algumas que alguns dos fãs conhecem porque as estreei ao vivo quando andava a tocar com os COREY TAYOR & THE JUNK BEER KIDNAP BAND. Temas como «Beyond» e «Breath Of Fresh Smoke» vão ser finalmente gravados e lançados finalmente depois de… Meu Deus, quantos malditos anos são já? Provavelmente cerca de 14, 15 ou 16 anos. No entanto, também há um monte de coisas mais recentes. E há uma aura mais escura em muito deste material. Ainda é melódico, mas estou definitivamente a começar a juntar as coisas pelas quais sou conhecido. E é menos uma homenagem às coisas com que cresci e mais daquilo que as pessoas estão habituadas a ouvir de mim“.
Recentemente, Taylor revelou que os STONE SOUR ainda estão em hiato, mais de cinco anos após o lançamento do último álbum de estúdio da banda. Questionado sobre a existência de alguma actualização meses depois de ter dito pela primeira vez que a banda estava em hiato, o cantor afirmou que “nada mudou” e, quando pressionado acerca da possibilidade do projecto ser algo que poderá revisitar em algum momento no futuro, disse: “Não sei; para ser muito honesto, a carreira a solo é onde o meu coração está neste momento“. Corey, que na realidade já fazia parte dos STONE SOUR antes de se juntar aos SLIPKNOT, continuou: “Na verdade, sinto que já cumpri o meu tempo a fazer coisas numa — por falta de um termo melhor — situação de banda. E a razão pela qual me mantenho nos Slipknot é porque, para mim, foi esse tipo de situação que começou tudo. Mas com os Stone Sour, há muito drama e problemas entre os membros. Simplesmente, não é algo que deseje fazer. E as canções da banda que quero tocar são as que eu escrevi. Portanto, prefiro ir em digressão com um grupo de gajos que conheço desde sempre, divertir-me imenso a tocar esses temas e permitir ao público que os aprecie“.
Quanto ao facto de se sentir algo frustrado por ter sido forçado a congelar um projecto no qual investiu tanto do seu tempo, Corey confirmou que “tem sido uma pílula amarga de engolir“. “Cheguei a uma idade em que me recuso a perder tempo com pessoas com quem não gosto de estar, coloquemos as coisas dessa forma. E isso é dizer mais do que realmente devia dizer“, explicou ele. “Quando se trata das minhas bandas, sei que no passado tenho estado muito aberto a falar sobre isso, mas estou muito reticente em falar de coisas que se relacionam com pessoas de quem gosto. E quer haja ou não problemas, ainda me preocupo com eles. Portanto, é difícil. Tenho de me conter porque não vou atirar ninguém para debaixo do autocarro porque nove em cada dez vezes também posso ser eu o problema. Só sei que, nesta altura da minha vida, tenho mais razões para me dedicar à carreira a solo do que para tentar fazer algo comos Stone Sour. Agora, estou a dizer que isso nunca vai acontecer? Não, porque nunca se sabe“. Os STONE SOUR têm estado em hiato desde que completaram o ciclo de digressão do seu último álbum de estúdio, «Hydrograd», de 2017.