CEMETERY SKYLINE

CEMETERY SKYLINE: Mantêm-se sorumbáticos e melancólicos em «When Silence Speaks» [vídeo-clip]

Na sequência de «Violent Storm», «In Darkness», «The Coldest Heart» e «Torn Away», aqui está o quinto single retirado do LP de estreia dos CEMETERY SKYLINE, a nova banda que junta músicos dos DARK TRANQUILLITY, AMORPHIS e DIMMU BORGIR.

Dando continuidade ao ciclo de promoção ao álbum de estreia, intitulado «Nordic Gothic», que chegou aos escaparates e às paltaformas de streaming no passado dia 11 de Outubro, os CEMETERY SKYLINE, novo super-projecto liderado por Mikael Stanne, o vocalista dos suecos DARK TRANQUILLITY, acabam de lançar o seu quinto single: um tema torrencialmente escuro, com o título «When Silence Speaks».

O auto denominado quinteto de nordic gothic também conta com o guitarrista Markus Vanhala (dos Insomnium, Omnium Gatherum, I Am The Night), com o teclista Santeri Kallio (Amorphis), com o baixista Victor Brandt (Dimmu Borgir, Witchery) e com o baterista Vesa Ranta (Sentenced, The Abbey).

Tendo dado o seu primeiro espectáculo durante o mês passado, como parte do John Smith Festival, que decorreu junto a um dos mais famosos mil lagos da Finlândia, os CEMETERY SKYLINE aproveitaram essa ocasião para gravarem também um vídeo-clip para «Torn Away», aquele que foi o quarto tema de avanço para o seu primeiro LP. Produzido por Sam Jamsen, o clip, que podes ver em baixo, mostra os três dias de ensaios e diversão que antecederam o concerto.

Esta é uma canção sobre a desconexão voluntária de tudo e todos, e as suas consequências inevitáveis“, diz o Sr. Stanne sobre as letras que escreveu para mais um envolvente tema dos CEMETERY SKYLINE. “Escrita muito cedo na vida da banda, esta canção estabeleceu grande parte do tom do que o álbum se tornaria.” Sobre o espectáculo, o cantor acrescenta: “Foi super fixe! Foi o pessoal do festival que nos obrigou a isto. Disseram-nos que nos queriam lá e nós, sem sequer pensarmos muito sobre isso, dissemos-lhes que sim. Para mim, o ponto mais alto foi, sem qualquer dúvida, poder estar finalmente em palco com o Markus, Santeri, Victor e Vesa.

Conhecemo-nos todos há mais de vinte anos, mas nunca tínhamos estado em palco“, continua o cantor. “Eu fiz duas aparições como convidado dos Insomnium, mas nunca tocámos juntos ao vivo, por isso, ver o Vesa Ranta a tocar bateria, bastou para me aquecer o coração. O Markus é fantástico, o Victor é um amigo de longa data e um dos meus vizinhos quando estou em casa, e o Santeri também é espectacular. Tudo isso tornou esta experiência muito divertida… Estávamos todos igualmente entusiasmados e, depois, ainda deu para relaxar e celebrar como se deve fazer após um espectáculo fantástico.

Os CEMETERY SKYLINE deram a conhecer-se ao mundo nas redes sociais em Fevereiro último, revelando a formação do grupo lentamente. Na altura, os músicos revelaram que a banda andava a fazer música já desde 2020, “com o objectivo de criar canções obscuras e intemporais em respeito às maiores referências da sua geração”. Quando à estética, resumiram-na da seguinte forma: “Podem chamar-lhe rock gótico, dark rock ou até mesmo heavy metal. Nós chamamos-lhe apenas nordic gothic.”

Em Abril, os CEMETERY SKYLINE lançaram então um primeiro tema, intitulado «Violent Storm». No clip a preto e branco disponível no player em baixo, podemos ver os cinco músicos a vaguearem num cemitério ao som de uma canção taciturna, sombria e romântica, liderada pelo vibrato inconfundível de Stanne.

O clima da música é altamente inspirado pelas estradas vazias de Gotemburgo, tarde da noite, e por histórias desesperadas de solidão e perda na bela e única miséria e tristeza do gótico nórdico”, explica Vanhala num comunicado. Stanne, por seu lado, acrescenta que a letra do tema se centra no “sentimento de desamparo e como ele pode assumir o controle“.

Já no início de Maio, os CEMETERY SKYLINE acabariam por lançar um segundo single, com o título «In Darkness». “Esta canção é sobre perder o senso de identidade em todos os tipos de miséria e dúvida”, esclareceu Mikael Stanne, enquanto o teclista Santeri Kallio acrescentou: “Gosto de pensar que as pessoas vão perceber que a melodia e a atmosfera deste tema nos transportam para um clube gótico em Düsseldorf em 1996. Há muito fumo, muita luz, boas melodias, um ritmo agradável e constante“.

O tema foi rapidamente sucedido por «The Coldest Heart», com Mikael Stanne a esclarecer que “a letra trata da necessidade infinita de validação e do desespero equivocado. Para ser muito sincero, é baseada em experiências dramáticas que experienciei neste últimos tempos, e que terminaram com o encarceramento de uma das pessoas envolvidas. Ela explica a sua escuridão em todo o seu esplendor, sem amor.

Também nessa altura, os CEMETERY SKYLINE revelaram por fim que todos estes singles fazem parte do alinhamento do álbum de estreia da banda, «Nordic Gothic», que tem lançamento previsto para 11 de Outubro com selo Century Media Records. O álbum está disponível para encomenda em diversos formatos, podes conferir o álbum completo, a capa e o alinhamento em baixo.

01. Torn Away | 02. In Darkness | 03. Violent Storm | 04. Behind The Lie | 05. When Silence Speaks | 06. The Darkest Night | 07. Never Look Back | 08. The Coldest Heart | 09. Anomalie | 10. Alone Together