Os gigantes do death metal CANNIBAL CORPSE lançaram o seu mais recente álbum, «Violence Unimagined», a 16 de Abril de 2021 e, claro, como parte do seu plano de promoção falaram com diversos orgãos de comunicação. Pois bem, numa entrevista com a revista inglesa Kerrang!, o vocalista da banda, o carismático George “Corpsegrinder” Fisher, foi confrontado com a hipótese do enorme interesse que os cibernautas têm em relação ao seu pescoço ser “pouco saudável“. O músico respondeu: “Sim, cem por cento. Está sempre toda a gente a perguntar sobre meu pescoço, e sempre que alguém faz um exercício para o pescoço, sou identificado constantemente nas redes sociais. É uma loucura. Recentemente até fizeram um meme que dizia ‘No Valentine this year, maybe necks year’, e que eu achei brilhante.” Fisher também falou sobre como Tom Araya, dos SLAYER, acabou com uma placa de metal no pescoço devido ao seu headbanging constante. “Já puxei os músculos do ombro, mas, batam na madeira, nunca tive um problema a sério no pescoço“, revelou. “O meu pescoço foi ficando maior com a passagem dos anos, e não há dúvida de que é por causa da forma como faço headbanging. Devo ter ganho músculos de alguma forma, mas tornou-se a uma segunda natureza quando tocamos ao vivo. É engraçado mencionarem o Tom Araya porque quando fizemos a digressão com os SLAYER, foi um sonho tornado realidade. Houve uma noite em que já estava com os copos e encurralei-o. Ele tinha dito numa entrevista que não poder abanar a cabeça tinha tornado os concertos menos divertidos, e isso emocionou-me. Tinha que lhe dizer que foi a principal razão de eu fazer headbanging da forma que faço“.
«Violence Unimagined» afirma-se como um petardo de death metal de última geração tocado com paixão e precisão de tirar o fôlego ao mais experiente dos fãs de música extrema, constituindo outra adição perfeita ao que é indiscutivelmente um dos principais e influentes catálogos do género. “O disco segue efectivamente o caminho que temos vindo a trilhar há alguns anos”, afirma o baixista e membro fundador Alex Webster. “Acho que abordamos sempre a escrita de uma forma semelhante: o cada um de nós tenta fazer é escrever as músicas mais pesadas e memoráveis que estejam ao nosso. Queremos que cada canção tenha a sua própria personalidade identificável.” Apesar de apresentar a banda a fazer aquilo que sabe fazer melhor, o álbum apresenta uma mudança substancial nos CANNIBAL CORPSE, que é a adicção do guitarrista Erik Rutan às suas fileiras, juntando-se a Webster, ao baterista Paul Mazurkiewicz, ao guitarrista Rob Barrett e ao vocalista George “Corpsegrinder” Fisher.