A edição de 2023 do CA VILAR DE MOUROS foi, segundo declarações da organização, uma “aposta ganha”. No próximo ano, o evento regressa ao sítio do costume com artistas “de topo”.

Este ano, o festival CA Vilar de Mouros recebeu cerca de 70 mil pessoas durante os seus quatro dias de duração e, segundo a Agência Lusa, revelou-se uma “aposta ganha” e a repetir no próximo ano, explicou Diogo Marques, da organização do evento, aos jornalistas numa conferência de imprensa. “O festival foi um sucesso, passaram por aqui cerca de 70 mil pessoas, os objectivos iniciais foram cumpridos“. Em 2023, o cartaz contou com nomes como LIMP BIZKIT, THE PRODIGY, APOCALYPTICA e WITHIN TEMPTATION e o orçamento superou os dois milhões de euros.

“Vamos voltar para o ano, nas mesmas datas, também em quatro dias: 21, 22, 23 e 24 de Agosto de 2024 nesta aldeia minhota, nesta região e neste concelho de Caminha que tão bem nos acolhe“, disse Marques aos jornalistas. O responsável pelo festival minhoto revelou também que a organização já está a “fechar” artistas para a próxima edição e que “muito em breve” serão divulgados os primeiros nomes. “Todos os nossos artistas têm de ter história e também têm de tocar na história das pessoas. A nossa linha é esta, está definida, é nossa e só nossa, e vamos continuar nela“, disse, reiterando que a organização vai continuar a “trabalhar neste nível de artistas de topo a nível mundial“.

Organizado pela Surprise & Expectation, o festival passou, a partir de 2023, a ter o Crédito Agrícola como ‘naming sponsor’, mantendo a Câmara Municipal de Caminha e a Junta de Freguesia de Vilar de Mouros como parceiros. Aquele que foi o primeiro festival de música do país, ainda hoje visto como uma espécie de “Woodstock à portuguesa”, aconteceu em 1971, tendo sofrido um interregno de oito anos entre 2006 e 2014. A 1.ª edição, lançada contou com a presença de Elton John e Manfred Mann, entre outros.