Dúvidas restassem, aqui está mais uma prova de que o primeiro álbum dos BLACK SABBATH continua a ser um dos discos mais incontornáveis de todos os tempos.
Lançado há mais de meio século, o LP de estreia dos BLACK SABBATH é universalmente referido como um dos discos mais marcantes de todos os tempos e, apesar de ter uma sonoridade bastante decalcado dos blues (como seria, de resto, expectável de um álbum gravado em 1969), é considerado por muitos como o tendo dado aquele que foi o pontapé inicial na criação do género que hoje conhecemos como heavy metal.
Independentemente do que se pense dele, o «Black Sabbath» é um disco essencial para qualquer pessoa que tenha o mínimo interesse por rock pesado e isso tem garantido que mantenha vendas constantes ao longo das décadas. A prová-lo, segundo uma notícia avançada pela Forbes, o álbum gozou recentemente de um aumento significativo de cópias vendidas nos Estados Unidos.
De uma semana para a outra, as vendas do álbum de estreia dos BLACK SABBATH aumentaram 2.800%, passando de 116 para 3.365 cópias vendidas em poucos dias, graças a uma reedição especial (e limitada) em vinil. Resultado: o disco apareceu em destaque na tabela de vendas da Billboard, atingindo mesmo o #23 no top global de vendas.
Nada mau para um álbum lançado há tanto tempo e de que, supostamente, toda a gente já deveria ter a sua cópia, certo? Não, exactamente. Na verdade, é comum estes discos clássicos venderem sempre, uma vez que, sobretudo desde o “renascimento” do vinil, muitos fãs querem ter cópias de edições diferentes. Além disso, sendo títulos tão marcantes, há sempre fãs novos que o estão a adquirir pela primeira vez para a colecção.
Ozzy Osbourne, Tony Iommi, Geezer Butler e Bill Ward foram os fundadores da formação original dos BLACK SABBATH. O quarteto “clássico”, chamemos-lhe assim, permaneceu unido durante cerca de uma década e gravou alguns dos álbuns mais importantes da história do heavy metal, entre os quais se contam a estreia homónima, «Paranoid», «Master Of Reality» e «Sabbath Bloody Sabbath».
Como deve ser já do conhecimento geral, a gloriosa (e movimentada) trajectória dos BLACK SABBATH foi encerrada em fevereiro de 2017, quando o grupo britânico deu um derradeiro espectáculo na sua cidade natal, Birmingham, no Reino Unido. No entanto, nessa última apresentação, a banda contou com apenas três dos seus membros originais. Quem ficou de fora foi o baterista Bill Ward.
Recentemente, Ozzy Osbourne falou sobre o último concerto dos BLACK SABBATH e a ausência de Bill Ward num episódio recente do novo programa The Madhouse Chronicles, que apresenta ao lado do músico Billy Morrison. “Fiquei triste porque o Bill não estava lá. Quer dizer, o Tommy [Clufetos], que é o meu baterista, fez um óptimo trabalho ao substituir o Bill, mas ele não é Bill Ward“, disse o ‘Madman’, explicando que, embora os BLACK SABBATH, tenha feito seu último show há sete anos, a história da banda ainda não acabou de ser escrita (pelo menos, não da maneira como ele gostaria que fosse escrita).
“Não foram os Black Sabbath que terminaram. Esse processo está inacabado. Se eles quisessem fazer mais um concerto com o Bill, eu aproveitaria essa oportunidade. Sabem o que seria bom? Se fôssemos a um clube ou algo assim sem avisar e simplesmente subíssemos e fizéssemos isso. Afinal, foi num clube que começámos“, concluiu OZZY OSBOURNE.