Os BEHEMOTH acabam de anunciar que o seu próximo álbum, que sucede a «I Loved You at Your Darkest», de 2018, tem data de lançamento provisória apontada para o Outono de 2021 através da Nuclear Blast Records. No passado mais recente, a gigantesca editora alemã distribuiu a música do grupo na Europa, com a Metal Blade a lidar com os lançamentos dos Estados Unidos, mas agora vai assegurar a distribuição da música da banda em todo o mundo. “A Nuclear Blast é um nome familiar no metal há décadas, e os Behemoth fazem parte dessa longa e ilustre história”, diz o mentor do projecto, Adam “Nergal” Darski em comunicado à imprensa. “No entanto, isto é sobre o futuro, e estamos ansiosos para começar o próximo capítulo dos Behemoth com uma equipa redirecionada e revitalizada na Nuclear Blast!”.
O união dos BEHEMOTH à Nuclear Blast provou ser bastante saudável para ambas as partes — principalmente com o lançamento de «The Satanist», de 2014, que foi certificado ouro no seu país natal, a Polónia. Durante as últimas duas décadas, o grupo transformou-se num dos nomes mais populares do metal extremo a nível mundial, e muito desse sucesso veio com a ampla distribuição europeia da Nuclear Blast. “É um grande prazer estender a nossa parceria para o lançamento mundial dos próximos álbuns de estúdio dos Behemoth”, diz Jens Prueter, o chefe de A&R da Nuclear Blast Europe. “Esta jornada de 30 anos ainda não atingiu o ápice, e estamos mais que orgulhosos em ajudá-los no seu caminho para serem não apenas a maior banda de metal extremo, mas também uma das bandas de rock mais emocionantes da próxima década.”
Na verdade, os BEHEMOTH e o seu frontman Nergal têm sabido exactamente como manter-se relevantes ao longo das décadas e continuam a exibir orgulhosamente a sua mensagem muitas vezes blasfema tanto artística quanto politicamente, para enorme desgosto do governo polaco. Ainda no início desta semana, demos conta do desfecho de mais uma batalha legal entre Nergal e o ministério público polaco, com o músico a ser condenado por “ofender os sentimentos religiosos” de quatro pessoas devido a uma publicação nas redes sociais em que surge a pisar uma imagem da Virgem Maria.