São já mais de duas décadas sem o lendário vocalista original dos ALICE IN CHAINS, que faleceu a 5 de Abril de 2002, mas não nos faltam razões para continuarmos a celebrar o seu legado.
Um vídeo gravado em 1993 e frequentemente partilhado nas redes sociais, e disponível para visualização aqui, mostra o vocalista Layne Staley a enfiar umas murraças num nazi durante um concerto dos ALICE IN CHAINS em Estocolmo, na Suécia, durante a digressão de promoção ao álbum «Dirt». Reza que lenda que Staley, que faleceu tragicamente de overdose em 2002, viu o homem a tentar agredir outras pessoas no mosh pit e a fazer gestos nazis durante a actuação da sua banda.
Incapaz de ignorar a pessoa em questão, parou o espectáculo, chamou-o, ajudou-o a subir no palco e recebeu-o com um golpe desferido com a mão direita. Os ALICE IN CHAINS, que, na época. estavam em fase de transição depois do baixista Mike Starr ter sido substituído por Mike Inez, andavam em digressão pela Europa ao lado dos SCREAMING TREES, quando o incidente ocorreu na Suécia.
De acordo com Randy Biro, o técnico de guitarra e baixo que acompanhou a banda durante a digressão, depois de terminar uma interpretação de «It Ain’t Like That», Layne Staley viu o homem a socar e a acotovelar várias pessoas e decidiu agir. Após declarar o seu amor ao público sueco, o vocalista dos ALICE IN CHAINS começou a caminhar até a beira do palco e, com a ajuda da segurança, conseguiu alcançar o homem na multidão para espanto dos outros membros da audiência.
No vídeo pode ver-se o vocalista a ajudar o membro do público a subir para o palco e, logo de seguida, a enfiar-lhe prontamente dois socos, antes de empurrar rapidamente o homem, que seria posteriormente removido da sala, para fora do palco.
Aparentemente, já após a actuação, o homem denunciou a situação à polícia que, por sua vez, começou a tentar localizar o vocalista dos ALICE IN CHAINS. Acontece que por essa altura, Layne e Biro já tinham embarcado em direcção à Finlândia, onde a banda iria tocar a seguir.
As autoridades locais conseguiram, no entanto, alcançar os restantes integrantes do grupo que, por sua vez, viram os seus passaportes apreendidos até ao retorno de Staley. Seguiu-se uma breve investigação, que incluiu o próprio irmão do nazi a apoiar a banda, e que resultou em Layne Staley a ser elogiado pela polícia sueca e libertado imediatamente. Kudos, Mr. Staley.