Advogados de TILL LINDEMANN proíbem jornal de publicar mais notícias sobre acusações de abuso

No passado mês de Maio, após um espectáculo na Lituània, começaram a surgir alegações de má conduta sexual por parte de TILL LINDEMANN, o vocalista dos RAMMSTEIN. A banda negou prontamente as acusações, mas Lindemann foi prontamente abandonado pela sua editora literária e a Universal Music suspendeu toda e qualquer promoção da música do grupo quando o Ministério Público de Berlim tornou pública uma investigação a Lindemann por “alegações relacionadas a crimes sexuais e distribuição de narcóticos“. Dois meses após surgiram as primeiras acusações, os advogados do cantor conseguiram proibir o jornal alemão Der Spiegel de publicar um novo artigo sobre o caso. “Com uma decisão temporária do Tribunal Regional de Hamburgo a 14 de Julho de 2023, o Der Spiegel foi agora proibido de levantar qualquer suspeita de que Till Lindemann terá drogado ou tinha mulheres drogadas em concertos do grupo Rammstein com a ajuda de drogas, ou álcool, para permitir que pudesse agir contra elas“, pode ler-se no comunicado de imprensa divulgado pela equipa de advogados de Lindemann, que afiançam pretender tomar mais medidas contra outros meios de comunicação que noticiaram o caso.

Recorde-se que, no passado mês de Junho, a equipa legal do cantor de 60 anos já tinha negado todas as acusações de agressão sexual e manifestado a intenção de tomar medidas legais contra os indivíduos que fizeram alegações contra o artista e contras os meios de imprensa que cobriram o caso. “Nas redes sociais, especialmente no Instagram, Twitter e YouTube, várias mulheres fizeram acusações graves contra o nosso cliente. Foi, por exemplo, alegado repetidamente que várias mulheres foram drogadas nos concertos dos Rammstein para permitir que o nosso cliente praticasse actos sexuais com elas. Essas alegações são, sem excepção, falsas“, dizia a nota divulgada a 8 de Junho pelos advogados do artista, Simon Bergman e Christian Schertz, que costumam representar personalidades públicas. “Estamos a tomar medidas legais imediatas contra quaisquer indivíduos que tenham feito alegações dessa natureza“, continuava a nota. “As alegações feitas foram disseminadas por vários meios de comunicação. Num grande número de casos, isso levou a denúncias inadmissíveis de suspeitas. Não apenas falharam em pesquisar e recolher provas suficientes, mas também violaram o requisito de relatarem de maneira equilibrada e objectiva.