Ainda vamos ter que esperar pelo dia 22 de Julho para poder ouvir na íntegra o novo álbum dos WAKE, que se vai chamar «Thought Form Descent», mas a banda canadiana vai dando algumas pistas do que poderá ser este novo trabalho através de temas de avanço. Depois de «Swallow The Light», agora é a vez de «Infinite Inward», e estas peças de puzzle vão sendo particularmente importantes no caso de um conjunto que nunca fez propriamente dois discos parecidos no decurso da sua carreira. «Thought Form Descent» vai ser já o sexto longa-duração de um percurso iniciado em 2009 na cidade de Alberta, e segue-se ao muito bem recebido «Devouring Ruin», de 2020. A edição, essa, volta a estar a cargo da Metal Blade. O guitarrista Rob LaChance diz que “descreveria o álbum como um lugar para reconsiderar o que quer dizer ‘extremo’. As palavras ‘brutal’, ‘esmagador’, ‘devastador’ são adjectivos demasiado usados na música extrema. Queremos forçar as pessoas a confrontar as ideias que têm do que é ‘brutal’ ou ‘extremo’, que não passam só por blastbeats ou trítonos angulares. Mais importante que isso, os elementos ‘brutais’ quando usados ao lado de elementos deliberadamente passivos podem criar a sua própria experiência, que pode canalizar ambos… ou nenhum.” O resultado final são oito temas com muitas nuances que vão do peso à beleza elaborada, com muitas texturas e muitas camadas. O álbum foi gravado com Dave Otero nos estúdios Flatline Audio em Denver, e tem como convidado especial nada menos que Kevin Hufnagel, dos Vaura e dos Gorguts, a tocar nos temas «Pareidolia» e «Observer To Master», um dos mais melódicos que a banda já gravou.