Oriundos de Viana do Castelo, os VØIDWOMB vão representar as cores nacionais no maior festival de metal do mundo.
Após a pausa sabática de rotatividade da Wacken Metal Battle, Portugal regressou à competição este para eleger o representante nacional no colossal festival Wacken Open Air. A prova de fogo aconteceu na edição deste ano do SWR – Barroselas Metalfest e, logo no primeiro dia de festival, os VØIDWOMB “saíram vencedores de uma contenda que incluía também os SPIRALIST, NEUROPSY, ALPHA WARHEAD, LAW OF CONTAGION e VERME“, segundo comunicado de imprensa disponibilizado logo em Abril pelos organizadores do evento minhoto.
“Não é mentira. Vamos mesmo tocar no Wacken Open Air“, escreveram os VØIDWOMB nas redes sociais. “À medida que o momento se aproxima, o nevoeiro dissipa-se, revelando a realidade diante de nós. A resiliência e a ambição forjaram o nosso caminho até ao maior dos palcos. Será uma honra representar o nosso país num evento desta magnitude”.
O grupo, formado em 2019 no gigantesco festival alemão na próxima quarta-feira, dia 31 de Julho. No entanto, como explicam os músicos, a “viagem pelo abismo não começa nem acaba aí”. Isto porque, além da muito aguardada estreia no solo sagrado de Wacken, os músicos vienenses vão aproveitar a viagem para actuar em França (26 de Julho), no Luxemburgo (27 de Julho), nos Países Baixos (28 de Julho) e em Madrid (a 3 de Agosto).
Oriundo de Viana do Castelo, Portugal, o black/death metal VØIDWOMB foi criado para dar expressão às ideias de M.S.Void (voz) e dos irmãos de sangue Noctvs (bateria) e F.S (baixo). Este último convidou Lord (guitarra) para se lhes juntar. Após um único ensaio, sentiram a necessidade de dar mais corpo ao som da banda e Fractal (guitarra) entrou para fechar círculo, recordam os nossos parceiros da ROMA INVERSA.
A primeira criação da banda foi o EP «Altars Of Cosmic Devotion» e, com um fluxo brutal algures entre o serpentino e o marcial, com o seu pulso obsidiano paciente e preciso, mas nunca estéril, o quinteto evita muito do desleixo e falta de rigor do black/death actual através de uma abundância de riffs que remetem para o início dos anos 90, mais especificamente as gravações clássicas dos Morrisound. Já em Abril deste ano, lançaram o seu aplaudido álbum de estreia, intitulado «Spiritual Apotheosis», através da reputada independente italiana Avantgarde Music.