VOIDWOMB

Os nacionais VØIDWOMB vão actuar no WACKEN OPEN AIR 2024

Oriundos de Viana do Castelo, os VØIDWOMB vão representar as cores nacionais no maior festival de metal do mundo.

Após a pausa sabática de rotatividade da Wacken Metal Battle, Portugal regressou à competição este para eleger o representante nacional no colossal festival Wacken Open Air. A prova de fogo aconteceu na edição deste ano do SWR – Barroselas Metalfest e, logo no primeiro dia de festival, os VØIDWOMBsaíram vencedores de uma contenda que incluía também os SPIRALIST, NEUROPSY, ALPHA WARHEAD, LAW OF CONTAGION e VERME“, segundo comunicado de imprensa disponibilizado logo em Abril pelos organizadores do evento minhoto.

Não é mentira. Vamos mesmo tocar no Wacken Open Air“, escreveram os VØIDWOMB nas redes sociais. “À medida que o momento se aproxima, o nevoeiro dissipa-se, revelando a realidade diante de nós. A resiliência e a ambição forjaram o nosso caminho até ao maior dos palcos. Será uma honra representar o nosso país num evento desta magnitude”.

O grupo, formado em 2019 no gigantesco festival alemão na próxima quarta-feira, dia 31 de Julho. No entanto, como explicam os músicos, a “viagem pelo abismo não começa nem acaba aí”. Isto porque, além da muito aguardada estreia no solo sagrado de Wacken, os músicos vienenses vão aproveitar a viagem para actuar em França (26 de Julho), no Luxemburgo (27 de Julho), nos Países Baixos (28 de Julho) e em Madrid (a 3 de Agosto).

Oriundo de Viana do Castelo, Portugal, o black/death metal VØIDWOMB foi criado para dar expressão às ideias de M.S.Void (voz) e dos irmãos de sangue Noctvs (bateria) e F.S (baixo). Este último convidou Lord (guitarra) para se lhes juntar. Após um único ensaio, sentiram a necessidade de dar mais corpo ao som da banda e Fractal (guitarra) entrou para fechar círculo, recordam os nossos parceiros da ROMA INVERSA.

A primeira criação da banda foi o EP «Altars Of Cosmic Devotion» e, com um fluxo brutal algures entre o serpentino e o marcial, com o seu pulso obsidiano paciente e preciso, mas nunca estéril, o quinteto evita muito do desleixo e falta de rigor do black/death actual através de uma abundância de riffs que remetem para o início dos anos 90, mais especificamente as gravações clássicas dos Morrisound. Já em Abril deste ano, lançaram o seu aplaudido álbum de estreia, intitulado «Spiritual Apotheosis», através da reputada independente italiana Avantgarde Music.