TRIVIUM

TRIVIUM: “Esta é a melhor e maior digressão que já fizemos”

Matt Heafy revela como surgiu a ideia dos TRIVIUM se juntarem aos BULLET FOR MY VALENTINE na ‘The Poisoned Ascendancy Tour’ e analisa o impacto surpreendente que os concertos têm tido nos fãs.

A The Poisoned Ascendancy Tour, digressão conjunta dos TRIVIUM com os BULLET FOR MY VALENTINE, tem-se revelado um autêntico fenómeno. Além disso, não só se apresenta a maior e mais bem-sucedida digressão da carreira dos TRIVIUM, como também celebra um momento marcante na história de ambas as bandas, com a interpretação completa de dois álbuns icónicos: o «Ascendancy» e o «The Poison», de 2005.

Segundo Matt Heafy, a ideia para este périplo mundial surgiu de forma quase natural, mas o impacto dos concertos tem sido arrebatador. “Para começar, esta é a maior e melhor digressão que já fizemos. E isso é óptimo. Depois de 26 anos de carreira, estamos a fazer a nossa maior digressão de sempre. E é incrível que estejamos a tocar um disco de 2005, sabes? Para algumas pessoas, é quase como se estivéssemos a tocar um álbum novo para algumas pessoas”, começou por explicar o timoneiro dos TRIVIUM em entrevista à LOUD!.

De seguida, Heafy reflectiu sobre a reacção do público, que vai da nostalgia intensa no Reino Unido até à surpresa genuína na Alemanha, onde o álbum «Ascendancy» é menos familiar devido ao sucesso tardio da banda com «In Waves». As respostas, no entanto, têm sido electrizantes: “Tivemos à nossa frente o público neerlandês mais louco de todos os tempos. O mesmo aconteceu na Bélgica, foi a actuação mais louca que já tivemos na Bélgica.

Apesar da união destas duas bandas parecer agora inevitável, a verdade é que os TRIVIUM e os BULLET FOR MY VALENTINE nunca tinham colaborado a um nível semelhante e Matt Heafy admite que, antes desta digressão, não eram sequer particularmente próximos. “É engraçado ,porque só nos tornámos mais próximos no início desta digressão”, diz o músico.Já nos tínhamos cruzado e, obviamente, sabíamos da existência uns dos outros desde 2005, por aí. E também já havia um respeito mútuo entre os Trivium e os Bullet For My Valentine, e vice-versa.

Inicialmente, a ideia de se juntarem em palco veio do management dos BULLET FOR MY VALENTINE em 2023. A sugestão fazia tanto sentido que Heafy não hesitou em aceitá-la. “Trivium com Bullet For My Valentine parece-me a combinação perfeita. Se fosse olhar para todas as outras bandas do planeta e tentar encontrar a melhor combinação para o nosso público, de onde viemos, que tipo de banda somos, que tipo de pessoas somos, os Trivium e Bullet For My Valentine fazem realmente a melhor combinação que existe. É perfeito.” A lógica era inegável: ambas as bandas emergiram de cenas isoladas, sem um movimento local forte a apoiá-las, e cresceram independentemente até se tornarem gigantes do metal moderno.

Além disso, a celebração dos 20 anos de «The Poison» e «Ascendancy» trouxe um entusiasmo adicional aos espectáculos. “Acho que, se ambos vamos poder tocar os nossos maiores discos ou os discos favoritos dos nossos fãs, a situação fica ainda melhor… Algo do tipo um mais um igual a cinco.”, afirma o líder dos TRIVIUM entre risos A prová-lo, a resposta do público tem sido esmagadora. Nas datas do Reino Unido, os promotores tiveram de mudar os concertos para arenas com capacidade de 14.000 a 16.000 pessoas, quando inicialmente tinham sido reservados locais para cerca de metade desse número.

Esta combinação de nostalgia, respeito mútuo e celebração conjunta de marcos importantes fez com que a digressão se tornasse num sucesso absoluto e, quando os TRIVIUM e os BULLET FOR MY VALENTINE subirem ao palco do Campo Pequeno, em Lisboa, amanhã, 26 de Fevereiro, os fãs vão poder celebrar a importância e da longevidade de dois dos álbuns mais marcantes do metal moderno.

Os bilhetes para o espectáculo, que conta com os BULLET FOR MY VALENTINE como co-headliners e os ORBIT CULTURE como convidados especiais, custam entre 42€ e 90€ e estão disponíveis na Ticketline e também nos locais habituais.