Na passada sexta-feira, dia 7 de Dezembro, viveu-se mais uma noite de rock no Woodstock69, a começar numa toada mais revivalista com os GRAND SUN, grupo lisboeta que trouxe na bagagem o EP «The Plastic People Of The Universe». Em formato de quarteto, o grupo esteve entre o psych rock e muito do que se fazia no rock durante os anos 60, soando a um cruzamento entre o lado mais soft dos The Who, o naif de um Syd Barret e a inocência dos Beach Boys.
Originais de Indiana, nos Estados Unidos, os TRIPTIDES começaram por ser um duo, mas hoje rolam nas estradas como quarteto. Se a ideia original foi de Glenn Brigman, os músicos que encontrou para o acompanharem souberam estar à altura, com o carismático Brendan Peleo-Lazar a tirar muito protagonismo, na forma como ataca a bateria. Stephen Burns é o guitar hero, sempre concentrado na guitarra, por vezes entrando pelos vocais, mas claramente Glenn é a cara do projecto, multi-instrumentista e o mais comunicativo, com um discurso metade em português, metade em inglês.
Por vezes as teclas remetem para os Doors, a banda mostrou-se sempre capaz de variação e foi interessante vê-los recuarem até «Sun Pavilion» para tocarem «Sun/Shine» e não ficarem apenas por temas dos recentes, como «Visitors» ou «Afterglow», num alinhamento que se tornou curto face ao adiantar da hora, mas que se revelou interessante para quem gosta de um rock mais suave.