TOPS 2018: Os melhores álbuns internacionais do ano [balanço+playlist]

Para quem já adquiriu a LOUD! de Janeiro, o proverbial gato está fora do saco há muito, ou pelo menos desde dia 2, mas não custa nada voltar a relembrar o que de melhor 2018 teve para oferecer, para que se continuem a proporcionar belas descobertas e redescobertas. Em termos internacionais, como é natural, o espectro de artistas e álbuns focados pelos diversos membros da nossa redacção foi ainda mais vasto do que no top nacional que vos mostrámos há uns dias, mas no final da votação, a unanimidade em relação aos primeiros acabou por se tornar clara. Mais uma vez, preparámos uma playlist para os ires ouvindo à medida que conferes a nossa lista. Enjoy!

ÁLBUM DO ANO
YOB

«Our Raw Heart»

A música dos YOB, por mais transcendente e “cósmica” que seja, sempre se pautou pela sinceridade e pela crueza emocional, mas mesmo assim, nunca nenhum disco cavou tão fundo pela alma do Mike Scheidt adentro como este. ” (José Carlos Santos)

02
ANNA VON HAUSSWOLFF
«Dead Magic»

Carregando uma carga emotiva ritualista, «Dead Magic» assumiu-se como o antagonismo da música fácil e imediata.” (Ricardo Agostinho)

03
JUDAS PRIEST
«Firepower»

O seu melhor disco deste século, e que dignamente figurará na metade superior da sua tabela de melhores trabalhos.” (Emanuel Ferreira)

04
ZEAL & ARDOR

«Stranger Fruit»


«Stranger Fruit» é a concretização plena do conceito de Manuel Gagneux, que parte das raízes espirituais negras dos Estados Unidos, e atravessa latitudes até ao black metal.” (Ricardo S. Amorim)

05
GHOST

«Prequelle»

Se dúvidas houvesse quanto a onde estaria a criatividade e mestria na composição, «Prequelle» dissipa-as todas e ainda eleva a fasquia.” (Ricardo S. Amorim)

06.
EMMA RUTH RUNDLE

«On Dark Horses»


«On Dark Horses» mostrou-nos o equilíbrio que Emma Ruth Rundle encontrou algures entre a melancolia urgente de «Some Heavy Ocean» e o desespero catártico de «Marked For Death».” (Pedro C. Silva)

07
THE BODY

«I Have Fought Against It, But I Can’t Any Longer»


Abraçando a electrónica, mantendo a “guincharia” de Chip King no sítio, mas arriscando a predominância de vocalizações femininas, os The Body criaram um poço de escuridão cinemática que deixa tudo em aberto para o futuro.” (José Miguel Rodrigues)

08
VOIVOD

«The Wake»

Não serão o primeiro nome a figurar numa lista de favoritos dos anos 80, mas em «The Wake» mostraram como ainda conseguem ser mais frescos e inovadores que muitos grupos com metade da idade.” (Emanuel Ferreira)

09
SLEEP

«The Sciences»

Mais de duas décadas após a gravação do icónico «Dopesmoker», os Sleep regressaram por fim aos álbuns com um portento do seu característico doom ‘mocado’.” (José Miguel Rodrigues)

10
NECROS CHRISTOS

«Domedon Doxomedon»


O terceiro e último álbum dos Necros Christos é a obra-prima que vinham ameaçando.” (Luís Pires)