THORMENTHOR

THORMENTHOR: Celebram 30 anos de «Abstract Divinity» com concertos em Lisboa e no Porto

Os THORMENTHOR vão celebrar três décadas de «Abstract Divinity» com concertos em Lisboa e Porto, revisitando o álbum que redefiniu o death metal nacional.

O icónico álbum «Abstract Divinity», lançado em 1994 pelos THORMENTHOR, celebra três décadas de existência em 2024, marcando um dos momentos mais significativos para o death metal português. o disco de estreia da banda de Almada, frequentemente apontado como um dos melhores álbuns do género em território nacional, é unânime na sua reputação de inovação e ousadia, destacando-se pelos caminhos sonoros pouco convencionais que explorou.

Para assinalar esta efeméride, os THORMENTHOR não só licenciaram o álbum para reedição em vinil, CD e cassete como estão a preparar dois concertos comemorativos em datas que remetem directamente ao lançamento original do álbum. No dia 29 de Novembro, o RCA Club, em Lisboa, vai acolher a primeira de duas actuações, contando ainda com a participação dos convidados especiais BESTA. No dia seguinte, 30 de Novembro, a banda liderada por Miguel Fonseca viaja para o Porto, encerrando esta celebração dupla com uma actuação no Woostock69.

Os bilhetes para o concerto no RCA Club, em Lisboa já estão à venda através da unkind.pt e, a partir de 7 de Novembro, também podem ser adquiridos na Carbono, na Amadora. Os bilhetes para o espectáculo no Porto estão disponíveis exclusivamente através da Larvae.

Formados em Almada, em 1987, os THORMENTHOR foram pioneiros da fusão death e black metal em Portugal e ganharam imensa popularidade no underground com as três maquetas que editaram até 1989. Em 1991 os músicos viram os seus esforços compensados com a edição do single «Dissolved In Absurd» e, também com participações nas coletâneas «The Birth Of A Tragedy» e «Mortuary Vol.», editaram o álbum de estreia, «Abstract Divinity», em 1994.

Foi aí que solidificam a sua formação “clássica”, Miguel Fonseca na voz e guitarra, Pedro Quaresma na guitarra, João Paulo Dias no baixo e Pedro Campos na bateria. Não muito tempo depois, mantendo a mesma formação, o grupo acabaria por transformar-se em MOFO. Deixando uma marca indelével no mapa do underground dos 90s, que se foi intensificando durante os anos seguintes, os músicos viram o culto à sua volta aumentar e, mais de duas décadas de silêncio depois, reapareceram por fim em cena.