É marcar na agenda: 26 de Novembro é a data de lançamento do novo álbum ao vivo dos THE OCEAN, intitulado «Phanerozoic Live», via Metal Blade. E, para aguçar o apetite dos fãs, a banda acaba de divulgar mais um vídeo de avanço, para o tema «Eocene», que já podes ver no player em cima. Bem à imagem do colectivo germânico, não se trata apenas de um “simples” álbum ao vivo – é na verdade um trabalho rodeado por circunstâncias únicas. A primeira parte, correspondente ao «Phanerozoic I» (o concept album «Phanerozoic» estende-se por dois discos, agora reunidos nesta performance), foi capturada no dia 25 de Março deste ano. Numa altura em que não havia concertos em lado nenhum, o colectivo liderado por Robin Staps decidiu, como várias outras bandas na altura, oferecer aos fãs um live stream muito especial, uma actuação no famoso Pier 2, uma sala enorme situado no porto de Bremen. Foi um sucesso, tendo sido vendidos mais de 1.500 bilhetes virtuais. No dia seguinte, os The Ocean retiraram-se para o estúdio do seu teclista e sound designer Peter Voigtmann, que fica numa zona rural perto de Bremen, onde ensaiaram e gravaram o «Phanerozoic II» na sua totalidade, durante três dias. A performance daí resultante, em contraste total com a primeira parte, teve lugar num celeiro escuro e vazio, muito mais intimista, e foi emitida como parte da programação do Roadburn Redux, a forma online que o famoso festival neerlandês encontrou para continuar a existir neste ano difícil. São estas duas actuações que agora aparecem juntas, num «Phanerozoic» completo.
“Queríamos das às pessoas duas experiências diferentes,” explica o líder Robin Staps. “Em Bremen tivemos a oportunidade de gravar um concerto ‘a sério’ dos The Ocean, da maneira como as pessoas nos conhecem. Tocámos virados para a frente do palco, para uma plateia imaginária, porque sabíamos que as pessoas nos estavam a ver, mesmo que não estivessem ali presentes. Tivemos a mesma adrenalina antes de subir para o palco que temos em qualquer concerto. Já para a actuação no estúdio, queríamos algo mais cinemático visualmente, queríamos capturar o sentimento de estarmos os seis num espaço confinado e relativamente pequeno, virados uns para os outros, em círculo, sem que o público fizesse, desta vez, parte da equação. Foi tudo gravado em Março, e aquela espécie de celeiro onde passámos o dia estava um gelo! Mas fez parte da experiência. Tivemos que estar constantemente a aquecer os dedos!“. Agora vai ser altura de aquecermos os ouvidos com esta experiência única que «Phanerozoic Live» vai proporcionar.