Tarja Turunen, a diva do metal sinfónico por excelência, regressa à Aula Magna, em Lisboa, no mês de Novembro para apresentar o seu novo álbum de originais a solo «The Shadow Self».
No próximo dia 4 de Novembro, o público nacional vai ter uma vez mais oportunidade de se render ao charme de TARJA, que regressa por fim ao nosso país para apresentar o seu mais recente registo de originais, que tem data de edição agendada para este ano. Recorde-se que esta é já a quarta passagem da carismática artista finlandesa por Portugal, depois da estreia no Verão de 2005 no festival Vilar de Mouros ainda com os Nightwish e, em nome próprio, duas actuações colossais na Aula Magna, em 2012 e 2014.
Quando se pensa numa cantora lírica soprano associada ao heavy metal, não há como contornar a realidade de que o primeiro nome que vem à cabeça é inevitavelmente o de Tarja Turunen. Entre 1996 e 2005, tornou-se conhecida internacionalmente como frontwoman dos Nightwish, porta-estandartes e pioneiros do metal sinfónico como o conhecemos hoje, uma das mais aplaudidas e badaladas propostas dentro de um género que, na transição para o novo milénio, acabou por transformar-se numa das coqueluches da música pesada. Hoje em dia, mais de duas décadas depois, sabe-se que o segredo para o enorme sucesso do grupo finlandês residia exactamente no estilo muito próprio e individual da sua vocalista que, através do um tom tão poderoso como doce, consegue criar uma conexão emocional com os ouvintes que transcende quaisquer linguagens, localizações ou estilos musicais. Seja como solista com a Ópera Nacional Finlandesa, a cantar numa igreja, ou a segurar a atenção de milhares de fãs de rock em arenas pelo mundo, Tarja é um verdadeiro fenómeno.
Não é por isso estranho que o inesperado despedimento da cara e voz por trás de êxitos colossais como «Oceanborn», «Wishmaster» ou «Once», através de uma carta aberta enviada à imprensa em 2005, tenha deixado de rastos uma enorme legião de seguidores. Felizmente, Tarja não se deixou abalar, tendo encetado uma carreira a solo que, durante a última década, tem espelhado na perfeição a versatilidade que caracteriza o seu talento, mantendo os fãs de longa data e, ao mesmo tempo, chegando também a um público mais vasto. Apoiada numa sequência de registos soberbos em que se tem dividido entre o rock, o metal, a pop e a ópera, a talentosa finlandesa tem levado a cabo um rigoroso esquema de digressões, atuando perante plateias esgotadas um pouco por todo o lado.
Os bilhetes para o concerto custam entre 27€ (para o anfiteatro) e 38€ (para as doutorais), à venda a partir de 17 de Março, nos locais habituais.