Marginália e Imaginário

MARGINÁLIA E IMAGINÁRIO: Sobre livros e carneiros

Existem ligações evidentes entre a lenda grega de Hermes Kriophoros (Hermes Portador de Carneiros), mais as suas representações clássicas (como esta cópia tardo-romana de um vulto feito pelo escultor grego Calamis, no século IV a. C., pertencente à colecção do Museo di Scultura Antica Giovanni Barracco, em Roma), e a iconografia paleocristã que nos chegou datada do século II, na qual Cristo também surge como crióforo, … Continue reading MARGINÁLIA E IMAGINÁRIO: Sobre livros e carneiros

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MARGINÁLIA E IMAGINÁRIO: Algumas superstições, crenças e mezinhas populares portuguesas

Sobre animais: – Quando se mata uma galinha e ela tem muitas convulsões, mas não morre, é porque alguém sente pena. – Quando um cão uiva, está a chamar desgraça. Para evitá-la, deve tirar-se de imediato os sapatos, virá-los de solas para cima e pôr os pés descalços sobre eles. Em seguida, deve dizer-se três vezes: “Maria, dá pão ao cão”. – Para matar morcegos … Continue reading MARGINÁLIA E IMAGINÁRIO: Algumas superstições, crenças e mezinhas populares portuguesas

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MARGINÁLIA E IMAGINÁRIO: Apontamentos sobre a história do pentagrama

Qualquer símbolo comporta diferentes significados de acordo com o contexto em que é empregado e as origens de alguns símbolos são difíceis de apurar. Miríades de símbolos surgem, de modo autónomo, em diversas culturas que não se relacionam entre si; às vezes com definições diferentes, outras com sentidos semelhantes. A interpretação deve ser feita no âmbito dessas diversificadas aplicações. O pentagrama é um símbolo universalmente … Continue reading MARGINÁLIA E IMAGINÁRIO: Apontamentos sobre a história do pentagrama

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MARGINÁLIA E IMAGINÁRIO: História, zombies e deicídio

A primeira viagem que o escritor inglês Robert Southey fez a Portugal, de Janeiro a Abril de 1796, extinguiu os planos que ele fabricara dois anos antes com o poeta inglês Samuel Taylor Coleridge de fundarem uma comunidade utópica à beira do rio Susquehanna, no estado americano da Pensilvânia. Estes literatos do período Romântico queriam inaugurar a Pantisocracia: colectividade socialista-utópica, cujo nome formularam a partir … Continue reading MARGINÁLIA E IMAGINÁRIO: História, zombies e deicídio

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MARGINÁLIA E IMAGINÁRIO: Sobre o garum

No decurso de investigações arqueológicas realizadas em meados dos anos noventa do século passado no velho Convento de Nossa Senhora de Aracoeli, em Alcácer do Sal, reuniu-se um valioso espólio de figuras feitas de bronze, datadas dos séculos V e IV a.C.: são estilizações de humanos, animais (vários bois, um burro e um cão) e muitas personagens que foram apelidadas de Orantes, por mostrarem uma … Continue reading MARGINÁLIA E IMAGINÁRIO: Sobre o garum

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MARGINÁLIA E IMAGINÁRIO: O puritano e o faquir

1860 foi o ano em que o académico alemão de ascendência portuguesa Johann Reis inventou o telefone (antes de o inventor britânico Graham Bell ficar famoso em 1876 pelo mesmo motivo) – circunstância que teria empolgado outro luso-alemão fascinado com as novidades de progresso técnico produzido pela Europa de meados de Oitocentos: o jovem D. Pedro V, rei de Portugal, filho da rainha D. Maria … Continue reading MARGINÁLIA E IMAGINÁRIO: O puritano e o faquir

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MARGINÁLIA E IMAGINÁRIO: Ópera à inglesa

Ler o longo diário escrito entre 1659 e 1669 pelo político e cronista Samuel Pepys (membro do parlamento inglês e administrador da marinha real no reinado de Carlos II) é conhecer com minúcia a história íntima do século XVII e é vislumbrar os bastidores de cenários em que se desenrolaram alguns dos acontecimentos mais importantes desses anos. Com efeito, a riqueza informativa e o interesse … Continue reading MARGINÁLIA E IMAGINÁRIO: Ópera à inglesa

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MARGINÁLIA E IMAGINÁRIO: Duas anedotas seiscentistas

Francisco Manuel de Melo e Francisco Rodrigues Lobo foram dois poetas portugueses seiscentistas que além de partilharem o nome serviram de inspiração a chufas e polémicas inventadas pelos seus rivais que quiseram nesses modos menosprezar a importância que já na altura se dava às obras destes insignes literatos no seio da corte e das academias – quanto a estas, a centúria de Seiscentos consolidou a … Continue reading MARGINÁLIA E IMAGINÁRIO: Duas anedotas seiscentistas