De acordo com a Billboard, os primeiros dois singles dos SYSTEM OF A DOWN em quase quinze anos, «Protect The Land» e «Genocidal Humanoidz», alcançaram as posições #1 e #2, respectivamente, da tabela Hot Hard Rock. «Protect The Land» liderou a tabela com 2,7 milhões de streams só nos Estados Unidos e 5.000 downloads vendidos na semana que terminou a 12 de Novembro, enquanto «Genocidal Humanoidz» obteve 1,8 milhões de streams e 5.000 downloads. Como resultado do interesse renovado na banda, o álbum «Toxicity», de 2001, voltou a entrar na tabela Hard Rock Albums na 10.ª posição (equivalente a 5.000 unidades vendidas; representando um aumento de 32%), enquanto «System Of A Down», a estreia de 1998, voltou a subir para a 11.ª posição (5.000 unidades vendidas; um aumento de 308%).
Os dois temas, lançados no início deste mês para chamar atenções para o conflito armado que decorre na Arménia, estão, no entanto, a gerar opiniões bastante díspares. Num vídeo divulgado recentemente no YouTube, que pode ser visto no player em cima, os músicos revelaram que têm recebido ameaças de morte pelo simples facto de estarem a falar publicamente sobre o conflito, posicionando-se de forma contrária ao que se está a passar. Além disso, de acordo com o baixista Shavo Odadjian, artistas pop como Elton John, Justin Bieber e Cardi B desistiram de abordar o assunto nas syas redes sociais e nos veículos de comunicação devido a receios ligados à sua própria segurança.
“Eu nasci na Arménia, e ainda tenho muitos familiares lá“, afirma Shavo. “Os jovens estão todos na linha de frente. Todas as manhãs, acordo e rezo para não receber uma mensagem da minha mãe a dizer que alguém próximo morreu. Estamos a proteger a nossa terra, estamos a proteger a nossa cultura, estamos a proteger a nossa nação. Isto está a transformar-se numa guerra santa“. O vocalista Serj Tankian, por seu lado, acrescentou: “É uma injustiça à qual queremos que as pessoas estejam atentas. Como System Of A Down, esta foi uma ocasião incrível para nos reunirmos, colocarmos tudo de lado e falarmos pela nossa nação, como um só“.