Ando continuidade ao percurso que vem desde a sua génese, os SULLEN anunciaram, há umas semanas atrás, um novo disco de estúdio. Na realidade, trata-se da segunda parte de «Nodus Tollens – Act 1: Oblivion». Esta sequência, estava claramente anunciada, desde logo no título do disco. “A maior parte do segundo acto do «Nodus Tollens» já estava praticamente estruturada aquando do lançamento do disco anterior e é efectivamente uma continuação directa do primeiro, fechando um ciclo numa viagem de autodescoberta, purga, renovação e autossuperação”, explica o baterista Marcelo Aires. “A separação em duas partes surgiu na intenção de ter estas duas fases intercaladas para que a sua afirmação fosse mais palpável, a primeira um exercício de introspecção e a segunda de abstracção, culminando na transcendência do ser”. Pelo meio, a banda lançou o registo, em formato digital, para as suas «Redboxstudios Sessions», com quatro temas que serviram também de apresentação a uma nova formação, diferente daquela que gravou o álbum.
“O concerto de Sullen é um espectáculo que concebemos com imenso cuidado, todas as especificidades técnicas e artísticas são estudadas ao pormenor, para garantir uma experiência ao mais alto nível, quer para o público, quer para nós”, afirmou o teclista Ricardo Pinto, a propósito da escassez de concertos do colectivo e desta actuação live in studio. Logo no anúncio do novo trabalho de estúdio, ficou o single «Locust», e agora chega um novo tema, intitulado «Stoichiometric», que já pode ser escutado em cima. Segundo os autores, “é a representação de um caminho para a iluminação transcendental, uma resignação estóica aos vínculos dogmáticos e materiais numa demanda por respostas significativas”. Aquele que será o terceiro longa-duração do quarteto, intitulado «Nodus Tollens – Act 2: Ascension», tem prevista de edição no dia 2 de Dezembro.