“O resultado tem sido completamente diferente daquilo que as pessoas estão habituadas a ouvir de nós”, diz o líder dos SUICIDAL TENDENCIES.
Para uma banda que já existe há mais de quatro décadas e continua tão forte, os SUICIDAL TENDENCIES ainda não mostram sinais de desaceleração. Durante uma conversa com a Bobby Dee Presents, o vocalista Mike Muir foi questionado relativamente à hipótese da iteração actual do colectivo — que conta com o ex-guitarrista dos The Dillinger Escape Plan, Ben Weinman, o baterista Jay Weinberg e o baixista dos OTTO / filho de Rob Trujillo, Tye Trujillo, no baixo —, editar música nova.
Pois bem, a resposta do timoneiro do grupo sugere que provavelmente vão lançar algo novo em breve, mas pode não ser bem aquilo que os fãs esperam. “De momento, temos estado bastante ocupados a escrever e a gravar muita música nova e, geralmente, o resultado tem sido completamente diferente daquilo que as pessoas estão habituadas a ouvir de nós. Tão diferentes que dou por mim a achar que o público não vai gostar e que, por isso, é provavelmente o que deveríamos fazer mesmo”, revelou Muir sem receios. Podes conferir a entrevista completa em baixo.
Recorde-se que, durante um dos lockdowns da COVID-19, o líder dos SUICIDAL TENDENCIES revelou ter percebido que muitos dos seus pares tinham aproveitado essa pausa forçada nos concertos para fazerem música nova, mas que ele se concentrou em outras coisas. “Acho que abordámos essa situação de forma diferente“, disse Mike Muir. “Nós não fazemos discos porque estamos em pânico, mas sim porque é algo que sentimos no coração.” Por esta altura, os SUICIDAL TENDENCIES não lançam um novo álbum desde «Still Cyco Punk After All These Years», que foi lançado em 2018 pela Suicidal Records.
Liderados pelo sempre intrépido Mike Muir, os SUICIDAL TENDENCIES são o exemplo perfeito de uma banda de crossover thrash surgida nos 80s e servem um som enérgico e agressivo que mistura elementos de punk, hardcore e thrash. Ao longo das últimas quatro décadas, incorporaram sons funk, skate punk e até rap na sua descarga, com os agora clássicos «Lights… Camera… Revolution!» e «The Art of Rebellion» a serem particularmente bem recebidos pelos fãs e críticos. Desde então, com Muir como único membro constante ao longo dos anos, continuaram sempre a lançar música nova, mantendo a sua atitude rebelde e crítica.