“Nos últimos anos, falta algo em cada festival de Verão”, afirmava Bem Ward, dos ORANGE GOBLIN, “há uma falta de Motorhead”. Seguiu-se uma versão demolidora de «No Class». Antes, O BOM, O MAU E O AZEVEDO tinham vestido os seus melhores fatos para abrirem o segundo dia com rock instrumental, que soa a Tarantino a rever Morricone. De Braga, chegou o sludge de MR. MOJO, enquanto os americanos PETYR encerravam aqui as suas datas europeias, onde andaram a mostrar o seu stoner. Mais interessantes, os compatriotas ZIG ZAGS, soaram como uma boa mistura dos primeiros dois álbuns dos Metallica. A segunda parte do cartaz, pelo segundo dia consecutivo sempre no Main Stage, veio começou com o stoner psicadélico dos VIAJE A 800, bem recebidos pelos compatriotas presentes, seguindo-se uns KALEIDOBOLT ora intensos, ora progressivos. O instrumental dos BELZEBONG, num stoner quase drone, impressionou bastante e, depois, os ORANGE GOBLIN, limitaram-se a fazer o concerto do dia e que muitas memórias trará para futuro. Os STONED JESUS foram eles próprios, e trouxeram «Mountain», enquanto os DOPETHRONE falharam o ataque sónico que se esperava.