Os veteranos do hardcore de Boston SLAPSHOT vão despedir-se dos fãs portugueses com um concerto imperdível.
Quase sete anos após a sua última visita a Lisboa, os lendários SLAPSHOT vão regressar ao nosso país, desta vez para se despedirem definitivamente dos fãs nacionais. A tour de despedida da banda de Boston promete emocionar os seus seguidores, marcando aquele que deverá ser o último concerto dos icónicos veteranos em território nacional. Os bilhetes estão disponíveis a partir de hoje, 24 de Fevereiro, no site da Clockwork Store.
Desde a sua formação em 1985, os SLAPSHOT têm sido uma força incontornável no cenário hardcore, não só pela sua música directa e agressiva, mas também pelo impacto cultural que deixaram ao longo de quatro décadas. Envoltos numa aura de histórias lendárias, rumores e controvérsias, a banda conquistou um lugar especial na história do género.
Verdade seja dita, a influência dos SLAPSHOT transcende gerações, com novos fãs a descobrirem o seu som cru e autêntico como um ponto de partida essencial para o inícoo da sua jornada musical. Apesar das inúmeras divisões dentro do hardcore – entre as facções youth crew e tough guy – os músicos de Boston sempre desafiaram categorizações fáceis, mantendo-se fiéis a um estilo que é simultaneamente straight edge e agressivo, sem encaixarem totalmente em nenhum dos subgéneros.
Conhecida pela sua abordagem intransigente e directa, a sonoridade dos SLAPSHOT é veloz e implacável, e rejeita qualquer influência de metal, ao mesmo tempo que deixa o punk rock tradicional totalmente para trás. O resultado é uma versão pura e destilada de hardcore, marcada por letras incisivas e uma postura desafiante que nunca se desviou dos princípios straight edge. Aliás, enquanto outras figuras proeminentes do movimento, como Ian Mackaye e Ray Cappo, tomaram caminhos diferentes, Choke, o carismático vocalista dos SLAPSHOT, manteve-se sempre firme na sua mensagem e atitude, garantindo que a banda permanecesse fiel às suas raízes.
Em 2018, os SLAPSHOT lançaram o seu mais recente LP, «Make America Hate Again», uma declaração feroz de descontentamento e resistência. Gravado nos estúdios The Wild Arctic em Portsmouth, no New Hampshire, com Dean Baltulonis (conhecido pelo seu trabalho com Madball, American Nightmare e No Warning), o disco provaou que, mais de trinta anos após a sua formação, a banda continua tão furiosa e relevante como sempre. Com onze faixas carregadas de energia e agressividade, o álbum mostrou que Choke e companhia ainda têm muito a dizer, mantendo a mesma intensidade que lhes deu a reputação notória que carregam até hoje.
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