Dando seguimento à gloriosa nostalgia emo/screamo deste ano com o When We Were Young, parece que o revival do nü-metal também vai continuar em 2023 com um novo (nü?) festival chamado SICK NEW WORLD (não devia ser Sick Nü World?). O evento terá lugar no dia 13 de Maio de 2023 nos Las Vegas Festival Grounds, em Las Vegas, no Nevada, Estados Unidos, exactamente o mesmo sítio onde decorreu a atribulada primeira edição do When We Were Young, e, vai contar com os SYSTEM OF A DOWN, INCUBUS, KORN, EVANESCENCE e DEFTONES como cabeças-de-cartaz, mas conta também com uma muito aguardada reunião dos COAL CHAMBER e com os recém reactivados FLYLEAF, agora novamente com a vocalista original da banda, Lacey Sturm. O cartaz fica completo com os TURNSTILE, CHEVELLE,
THE SISTERS OF MERCY, PAPA ROACH, DEATH GRIPS, FLYLEAF, MR. BUNGLE, VILLE VALO, PLACEBO, MINISTRY, SHE WANTS REVENGE, KMFDM, 100 GETS, SKINNY PUPPY, COAL CHAMBER, KILLING JOKE, SPIRITBOX, KITTIE, SOULFLY, P.O.D., SEVENDUST, HOOBASTANK, ALIEN ANT FARM, LONDON AFTER MIDNIGHT, FEVER 333, HEALTH, MACHINE GIRL, HO99O9, PRAYERS, FILTER, LACUNA COIL, MELVINS, FAILURE, STABBING WESTWARD, COLD, CRADLE OF FILTH, BODY COUNT, THE BIRTHDAY MASSACRE, THE 69 EYES, ORGY, MONSTER MAGNET, MY LIFE WITH THE THRILL KILL KULT, LOATHE, PANCHIKO, SCENE QUEEN, SUPERHEAVEN, FIDDLEHEAD, NARROW HEAD
e SCOWL. As inscrições para a pré-venda de ingressos para o SICK NEW WORLD já está disponível aqui, embora ainda não esteja claro quando será anunciada. No entanto, devemos ter novidades em breve.
O anúncio acaba por ter um timing interessante, uma vez que, já depois de ter tentado dar a sua interpretação do termo nü-metal e de ter sugerido que a banda se estava a preparar para anunciar alguma coisa “grande” para 2023, Serj Tankian abafou as esperanças de uma tour em grande escala numa entrevista à Metal Injection. Quando questionado em relação à sua vontade de fazer uma digressão de aniversário para celebrar o álbum homónimo de estreia ou o «Toxicity», Serj revelou-se apreensivo — e completamente contra a ideia de uma digressão em larga escala de qualquer tipo num futuro imediato. “O «Toxicity», por si só, é demasiado curto para ser tocado na íntegra e fazermos só isso“, disse o cantor. “É essa umas das razões porque não o quero fazer. Além disso, com base nos meus problemas de saúde e no tipo de redundância que sinto quando faço a mesma coisa repetidamente em termos de digressões, não posso dizer seja algo que esteja muito interessado em fazer neste momento. Não apenas com os System, mas com as minhas próprias coisas também, assim como para a orquestra ou as coisas a solo. Só não tenho feito digressões, fui operado às costas no ano passado.”
O músico reiterou ainda a ideia de que os seus recentes problemas de saúde têm muito a ver com a opção de não fazer tours nos tempos mais próximos. “Tenho problemas que estou a ultrapassar“, revelou. “Prendem-se com a minha saúde e afectam-me mobilidade. Ando bem e sou capaz de fazer coisas e posso cantar ao vivo. Mas as viagens de uma digressão afectam-me muito, muito mesmo neste momento. Para ser honesto, também não está na minha esfera criativa, sabes? Portanto, um espectáculo aqui e ali já fizemos e talvez ainda façamos. Quanto a fazer uma coisa específica, não é realmente algo que que queira fazer neste momento“. Embora fechada uma porta temporária às grandes digressões, o músico permanece mais críptico, mas manhosamente optimista, no que toca às questões de grande interesse num novo álbum ou música de qualquer tipo. “É sempre um elogio ser questionado sobre um novo disco dos System Of A Down“, disse ele. “É como se alguém dissesse… Quer dizer, não sei. Imagina que és arquitecto e desenhas um museu incrível. Às tantas, vira-se tudo para ti a perguntar quando é que vais fazer outro museu. E estás a trabalhar em, não sei, outros projectos diferentes nessa altura ou o que quer que seja. É lógico que ficas grato por gostarem desse design. Isso é óptimo. Portanto, acho que quando surgir a oportunidade de voltar a fazer mais um museu, volto a fazer um museu“.