Três anos depois de terem assinado uma actuação verdadeiramente explosiva em solo nacional, os SEPULTURA vão estar, por fim, de regresso a Portugal. A mais icónica das bandas brasileiras de peso apresenta «Machine Messiah» a 4 de Julho, no Hard Club, no Porto.
Três décadas depois de se terem juntado em Belo Horizonte e três anos depois de terem estado pela última vez em Portugal, os SEPULTURA vão estar de regresso ao nosso país em 2017. O espetáculo está marcado para o dia 4 de Julho, no Hard Club, no Porto, sendo que a banda brasileira promete elevar ainda um mais os já altíssimos níveis de intensidade da sua última passagem por cá, em que protagonizou um concerto incendiário no Paradise Garage, em Lisboa. Desta vez o quarteto toca uma data única a norte e, na bagagem, traz «Machine Messiah», o mais recente registo de estúdio, já o 14º de um percurso constante que os tem mostrado a evoluir musicalmente de uma forma que nunca ninguém poderia ter imaginado, durante os 80s, ao ouvir discos como «Bestial Devastation», «Morbid Visions» ou «Schizophrenia». A verdade é que, tantos anos depois, o coletivo hoje formado por Andreas Kisser, Paulo Jr, Derrick Green e Eloy Casagrande é já uma verdadeira instituição da música extrema, influência marcante em incontáveis grupos surgidos durante as últimas duas décadas e um dos nomes internacionais com mais afinidade com o público nacional.
Nesta paragem portuguesa da Machine Messiah Tour 2017, os SEPULTURA vão contar com os nacionais EQUALEFT como “suporte”. Contando com mais de uma década de existência, o grupo do Porto juntou-se em 2003 e, desde então, têm vindo paulatinamente a afirmar-se como um dos mais trabalhadores e astutos projectos criados em solo lusitano no Séc. XXI. Optando por seguir um esquema de crescimento sustentado, o quinteto começou por gravar dois singles, sucedidos rapidamente pela maqueta «as the irony preVails» e pelo EP «the truth Vnravels», em 2010. Essas quatro edições, recebidas de uma forma muito positiva pelo público e imprensa, mostraram uma banda apostada em fugir ao óbvio, à procura de uma linguagem própria enquanto iam diluindo as suas referências num som bem forte e poderoso, em que o virtuosismo dos instrumentistas tem tanta preponderância como a energia que caracterizam o vocalista do grupo. Em 2014, pouco mais de uma década depois de ter iniciado o seu percurso, a banda lançou finalmente o seu álbum de estreia – «adapt & survive», editado em parceria pela Raging Planet e Raising Legends – que se afirmou como um dos discos mais interessantes do ano, verdadeira explosão de balanço grave, atitude e muito peso, apoiado em guitarras de oito cordas.
Os bilhetes para o concerto custam 20€, à venda a partir do dia 29 de Março, nos locais habituais.