Uma canção guardada durante 25 anos revela o lado mais íntimo do cantor dos STONE TEMPLE PILOTS e VELVET REVOLVER. «If I Could Fly» abre mais uma nova janela para o legado de SCOTT WEILAND.
A memória de Scott Weiland, figura marcante do rock dos anos 90 e 2000, ganhou uma nova dimensão com o lançamento de «If I Could Fly», canção inédita que permaneceu guardada durante um quarto de século. A faixa foi finalmente revelada precisamente no dia em que se assinalaram 10 anos desde a morte do antigo vocalista dos STONE TEMPLE PILOTS e dos VELVET REVOLVER, falecido no dia 3 de Dezembro de 2015, aos 48 anos.
A música surgiu inicialmente em vinil na edição de Black Friday do Record Store Day, mas agora também já está acessível às plataformas de streaming através da Primary Wave/Virgin. O momento foi anunciado nas redes sociais oficiais do cantor com uma mensagem que sublinha muito bem o peso emocional deste lançamento.
“Para assinalar dez anos desde a morte do Scott Weiland, estamos a disponibilizar algo verdadeiramente aos fãs”, lê-se na publicação. “Esta é a primeira canção inédita desde que ele nos deixou. É pessoal, crua e um lembrete do coração que percorreu todo o seu trabalho. O legado do Scott abrange os Stone Temple Pilots, os Velvet Revolver, uma colecção de prémios e mais de 50 milhões de álbuns vendidos. Mas são canções como esta que mostram porque é que as pessoas permaneceram ligadas a ele durante décadas. «If I Could Fly» une duas gerações de ouvintes e devolve um pedaço do Scott que esteve guardado durante 25 anos.”
Escrita em 2000, ano do nascimento do seu filho Noah, «If I Could Fly» revela um Weiland introspectivo, dividido entre a ternura da paternidade e a inquietação criativa que sempre o acompanhou ao longo da sua carreira. A composição equilibra versos suaves, guiados pela guitarra acústica, com um refrão rock mais amplo, num contraste que recorda a dualidade que marcou grande parte da sua obra.
Resultado: com esta partilha rara, «If I Could Fly» abre uma nova janela para o legado de Scott Weiland. Entre memórias, saudade e a força criativa que o tornou uma das vozes mais singulares da sua geração, a canção reafirma a ligação duradoura entre a obra do músico e as vidas que tocou. Hoje, dez anos após o seu desaparecimento, o seu voo continua — inesperado, íntimo e profundamente humano.















