A notícia caiu como uma bomba, mas era esperada desde que em 2019 foi anunciado que Tó Pica estava de volta aos SACRED SIN. A mítica banda de death metal nacional está de volta com um trabalho, o EP «Born Suffer Die», a editar no próximo dia 24 de Abril, através da Lusitanian Music. Este disco marca assim o regresso do guitarrista ao lendário grupo nacional e antecede um álbum, o sétimo da carreira, com edição agendada para o Outono. Aproveitando o momento, a LOUD! conversou com José Costa, baixista e fundador do colectivo que, em 2021, celebra trinta anos sobre a gravação da primeira maqueta.
Qual a sensação de ter a dupla Costa/Pica de volta?
É óptimo ter de novo o Tó na banda. A nossa química já foi apurada há várias décadas atrás. Somos como uma bagaceira velha… Agora, ainda estamos melhores!
Quando surgiu a aproximação?
O Tó não esteve muito afastado dos Sacred Sin durante a última década. Várias vezes tocámos juntos nos concertos e festas de reedição dos nossos primeiros discos, no formato trio, com o André Silva na bateria. Depois, em 2017, quisemos gravar um novo disco juntos com o Luís Simões, dos Shrine. O processo de composição e gravação foi demorado, entretanto o Tó teve de abandonar essa produção por motivos pessoais. Então eu e o Luís prosseguimos e fizemos o «Grotesque Destructo Art». Com o lançamento do disco, a formação voltou a mexer, o Luís não estava disponível e entrou o Marcelo Costa para a guitarra. No final de 2019, surgiu de novo a oportunidade de o Tó voltar, e desta vez aconteceu mesmo, e já temos o primeiro fruto, este EP.
Quem são os Sacred Sin em 2020… Pessoalmente e em termos sonoros?
Actualmente temos o Luís Coelho na guitarra e, na bateria, o GR, que toca também com os Decayed. A nível de sonoridades, continuamos a fazer old school death metal ou, como dizíamos antes, death/thrash metal. Directo e bruto, mas com melodia e harmonizações nos ritmos e solos, na linha do metal pesado da Escandinávia, por exemplo. Isso, com uma boa dose de metal pesado dos Esatdos Unidos, completa a sonoridade dos Sacred Sin.
Para além do EP vão fazer um álbum. Que se pode já saber?
O EP sai em edição limitada digipack CD através da Lusitanian Music e em cassete pela Larvae Rec. Quanto ao álbum, estamos a continuar a pré-produção e, em Abril, vamos gravar. Este EP é um avanço do que está para vir no álbum.
Vai haver concertos de apresentação ao EP?
Sim, a apresentação oficial será no dia 17 Abril, no RCA Club, em Lisboa. Preparamos um concerto especial e com bandas convidadas a anunciar brevemente. Vai haver também a apresentação do EP no Porto, a 16 de Maio, no Metalpoint.