«Storms Over The Dying World», o novo álbum dos SACRED SIN, está em preparação e várias datas de concertos estão na calha, mas isso não impediu que o quarteto tivesse de alterar o nome por trás da bateria. De 2019 para cá, o lugar atrás do kit tem estado agitado, e não é por causa do uso de pedal duplo. “O EP «Born Suffer Die» foi gravado no final de 2019 com o baterista Gabi que emigrou como consequência do confinamento e decidiu sair no Verão de 2020”, explica José Costa à LOUD!. Entretanto, a banda fez contactos e, entre audições, optou “por alinhar com o Fernando Dantas, que já tinha estado connosco em 1995. Filmámos com ele o vídeo da «Eyemgod» e fizemos juntos a nossa primeira grande digressão pela Europa, somos bons velhos amigos, e foi óptimo termos esta oportunidade de voltar a tocar juntos e ter a sua participação no nosso novo álbum. Foi ele que gravou os onze temas novos que planeámos para incluir no novo álbum durante o Verão passado, entre confinamentos e restrições causadas pela pandemia. Em Maio, ainda conseguimos fazer juntos o concerto celebração dos 30 anos de banda, e estava tudo a correr bem… Entretanto, surgiu-lhe um problema de saúde, que não lhe permitia fazer esforços e teve de deixar de ensaiar, até haver ordem do médico”.
Foi esta a razão para que Fernando fosse substituído por Ricardo Oliveira, na altura do Mosher Fest, na DRAC, na Figueira da Foz, em Novembro passado. Agora com a saída oficial de Fernando Dantas, o “novo baterista é Ricardo Oliveira, amigo que nos últimos anos já tinha alinhado como substituto em alguns concertos connosco. Temos boa química quando tocamos juntos, e ficamos contentes por saber que desta vez ele tinha disponibilidade para integrar a banda como elemento efectivo”, prossegue o baixista e vocalista. Ricardo Oliveira, natural do Barreiro, passou já pelos ATTICK DEMONS, e está ainda nos MY ENCHANTMENT e HO-CHI-MINH. “Pelo historial de Sacred Sin, é fácil entender que não temos sorte com bateristas ou vice-versa…”, refere aquele que é um dos membros do line up tradicional da banda, a par do guitarrista Tó Pica. “Nos últimos três anos, mudamos três vezes baterista por motivos diferentes, e devo dizer que foram sempre decisões amigáveis. Em 2019, começamos a preparar este novo álbum, editámos o EP em 2020 e éramos para gravar o álbum de seguida para sair em 2021. Houve pressão para avançar com o trabalho de estúdio, depois com a pandemia alterou os planos. Na minha opinião, foram estas circunstâncias exteriores que levaram às alterações de baterista destes últimos anos”. A banda, que se completa com Luís Coelho na guitarra, actua já a 23 de Abril, próximo sábado, no Kilt Rising na Póvoa Sta Iria. “Vai ser a estreia ao vivo dos novos singles «Storms Over The Dying World» e «Hell Is Here» e do novo alinhamento”, refere o também vocalista. Aquele que será o sétimo álbum do quarteto irá ter edição pela Lusitanian Music, com data marcada para a edição em CD e plataformas digitais, no dia 29 de Julho. A edição em vinil, face aos constrangimentos editoriais do momento, irá acontecer um pouco mais tarde.