É um anúncio recente na cena underground nacional, o disco de estreia de RUTTENSKALLE, intitulado, «Skin ‘em Alive» e editado em formato CD pela Gruesome Records. Este projecto, surgiu de uma ambição já bastante antiga, e que remonta a 2013”, refere Paulo Soares, o seu mentor. O objectivo passava por “criar um projecto a solo na onda do death metal old school, na vertente sueca”. Dados os “primeiros passos”, o tempo e outras obrigações pesaram e “os temas acabaram por ficar na gaveta”. Com a pandemia, o músico decidiu “retomar este projecto, e fazê-lo ver a luz do dia”. O nome do projecto, pois é disso que se trata, pode soar estranho. Na realidade, segundo o músico, “rste não era o nome que tinha inicialmente em mente, e com o qual cheguei ainda anunciar o projecto, no inicio deste ano, mas sim Oldskull”. Bons nomes inéditos, é algo cada vez mais difícil de encontrar e “já existia outro projecto activo com o mesmo nome, e também na onda do death metal old school”, por isso, foi necessária a mudança de nome. “Tratando-se de uma sonoridade originária na Suécia, resolvi escolher um nome sueco, mantendo ainda alguma ligação ao conceito do nome original, e à sonoridade do projecto, e eis que surge o nome Ruttenskalle, que significa em sueco, crânio podre”, explica Paulo.
O baterista já não é desconhecido no meio nacional. Começou por “ser guitarrista, de uma banda actualmente já extinta, e ainda que por um período muito curto durante o ano de 2005, que eram os Formaldehyde”. A partir daí foram muitos os projectos em que se envolveu, “sendo os mais relevantes Burned Blood, Wall Of Death, Rageful e mais recentemente Torn Fabriks”. Foi nos FORMALDEHYDE que o músico desenvolveu a sua “grande paixão pelo death metal”. Nos anos seguintes rendeu-se “aos encantos da bateria”, acabando a ser o “papel principal em todos os projectos por onde passei”, refere. O disco foi inteiramente gravado, produzido e misturado pelo próprio, nos Oldskull Sound Studios, em Almada, entre Outubro de 2020 e Maio deste ano. A capa está a cargo de Daniel Cabrera, do Dan’s Putrid Art. Alguns solos de guitarra aparecem a cargo de diversos convidados, nomeadamente Claudio Santos e Ricardo Pato, dos RAGEFUL, em «Carnage In The Fog»; Mário Figueira, dos RAGE AND FIRE, em «Buried»; Paulo A. Soares em «Anal Ride»; João Jacinto, dos ANALEPSY, em «Brainless Whore». Influenciado pelo death metal sueco dos anos 90, o disco dos RUTTENSKALLE é definido como recomendado para fãs dos CARNAGE, GOD MACABRE, DISMEMBER, GRAVE ou ENTOMBED de início. «Skin ‘Em Alive» estará disponível a 31 de Outubro deste ano, através da Gruesome Records, em formato jewelcase. A LOUD! estreia agora, em primeira mão, a faixa «Buried».