Ross ‘The Boss” Friedman, o ex-guitarrista dos MANOWAR, desculpou-se publicamente pelos seus comentários depreciativos sobre a banda numa entrevista recente, explicando ainda que “dizer coisas assim” não faz o seu “estilo“. Durante uma conversa com o podcast Waste Some Time With Jason Green, que podes ouvir na íntegra em cima, o músico recordou os seus anos com a banda e as circunstâncias que envolveram a sua saída há mais de três décadas. Conforme transcrito pelo BLABBERMOUTH.NET, o músico disse: “Quando uma banda fica realmente grande e o dinheiro atinge certos níveis, acontecem a ganância, a avareza e a maldade. Alguém que eu pensava ser um parceiro, afinal não era“, disse ele, referindo-se ao líder e baixista dos MANOWAR, Joey DeMaio. “Portanto, ele queria-me fora da banda. Foi o ego, a ganância, a avareza, a maldade que me fizeram sair. […] Na altura em que ele me conheceu, eu já tinha quatro álbuns gravados. Ele tinha feito zero. O Joey DeMaio não era ninguém.” De seguida, Ross disse ainda que nunca foi abordado sobre um possível regresso aos MANOWAR, mas que ponderiaa a hipótese de voltar — se o negócio lhe agradar. “Bem, se as coisas fossem justas a nível financeiro, dizia que sim“, respondeu ele. “Mas o Joey é o tipo de canalha que nunca faria isso. Eu nunca vou dizer que não, porque uma pessoa nunca sabe. Mas eu acabei de chamar-lhe canalha, por isso… Não é algo que já acontecer. Ele sabe bem que os Manowar agora são apenas medíocres pedaços de merda. O que eles andam a dar ao público é simplesmente terrível.“
Depois dos gigantes das notícias metaleiras ter publicado um longo excerto da conversa, o músico emitiu uma curta declaração, com um tom mais conciliador. “Gostaria de pedir desculpas aos MANOWAR, aos fãs e ao Joey pelos insultos”, escreveu ele. “Quem me conhece sabe que dizer coisas assim não faz o meu estilo. Violei a minha própria regra. Mais uma vez, sinto muito, a sério.” Membro fundador dos MANOWAR, Ross gravou seis álbuns com a banda antes de sair após «Kings Of Metal», de 1988. O seu trabalho com o grupo incluiu LPs clássicos como «Battle Hymns» de 1982, «Into Glory Ride» de 1983 e «Hail To England» de 1984. Ross foi também um dos pioneiros do punk rock, entrando pela primeira vez em cena com os THE DICTATORS, que gravaram o clássico «Go Girl Crazy!», em 1975, um ano antes da estreia dos RAMONES e dois anos antes das estreias dos THE CLASH e SEX PISTOLS.