Ícones do punk/hardcore brasileiro, os RATOS DE PORÃO visitaram o município no rescaldo da sua actuação no festival ALVALADE ARISE.

Álvaro Beijinha, o Presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, recebeu esta segunda-feira, 27 de Maio, os membros da mítica banda brasileira RATOS DE PORÃO na Sala de Sessões do edifício-sede do Município. A visita, acompanhada pelos Vereadores Albano Pereira, Sónia Gonçalves e Mónica Pires de Aguiar, e pelo chefe de gabinete Joaquim Pinheiro, decorreu no rescaldo da 10.ª edição do Alvalade Arise, evento que se afirmou mais uma vez como um dos grandes bastiões da cultura underground no sul do país.

A banda de São Paulo, pioneira do crossover punk/hardcore na América Latina, regressou a solo luso para um concerto único em 2025, precisamente como cabeça de cartaz do festival que decorreu nos dias 23 e 24 de Maio na vila de Alvalade, concelho de Santiago do Cacém.

A recepção simbólica nos Paços do Concelho sublinhou a importância crescente do Alvalade Arise como um evento cultural de referência e o papel que a música alternativa desempenha na promoção da região. Durante o encontro, houve oportunidade para uma breve troca de palavras entre os membros da banda e os responsáveis autárquicos, com João Gordo e companhia a agradecerem o acolhimento caloroso e a elogiarem a organização do festival, bem como a ligação próxima entre o evento e a comunidade local.

Criados em 1981, os RATOS DE PORÃO são uma das bandas mais respeitadas da cena punk e metal a nível mundial, mantendo-se activos e relevantes ao longo de mais de quatro décadas. O seu regresso a Portugal foi, por isso, um dos momentos mais aguardados da edição deste ano do festival Alvalade Arise, que voltou a apostar numa programação diversificada, sem perder a fidelidade ao espírito alternativo e contestatário que o define desde a primeira edição.

A presença dos RATOS DE PORÃO no festival e a sua posterior visita à Câmara Municipal reforçaram a ligação entre o evento, a comunidade e as instituições locais, afirmando Santiago do Cacém como um território que valoriza não apenas o património e a tradição, mas também a inovação cultural e, acima de tudo, a diversidade de expressões artísticas.