Massimo Morante, guitarrista e co-fundador dos GOBLIN, faleceu aos 70 anos. A morte do músico foi confirmada pela banda através de uma breve publicação nas suas redes sociais, onde pode ler-se: “É com o coração pesado e total descrença que os Goblin comunicam a morte do seu fundador e mestre de guitarra, Massimo Morante“. Foi nos idos de 1972 que Morante e Claudio Simonetti começaram a tocar juntos e a gravar maquetas sob a designação OLIVER, isto antes ainda de assinarem com a editora Cinevox e se transformarem nos CHERRY FIVE, cuja formação ficava completa com Fabio Pignatelli, Tony Tartarini e Carlo Bordini. Em 1975, lançaram por fim o seu álbum de estreia homónimo e captaram de imediato a atenção do realizador Dario Argento, que estava a trabalhar no filme ‘Profondo Rosso’ e os convidou para criarem a banda-sonora para o thriller. A banda decidiu então mudar de nome para GOBLIN, de forma a reflectir a sua nova incursão pelas partituras de horror. A experiência correu tão bem que, nos anos seguintes, criaram também as bandas-sonoras para outros filmes de terror que se tornariam clássicos do género, como foram os casos de ‘Suspiria’, também de Argento, em 1977, e ‘Dawn Of The Dead’, de George A. Romero, em 1978. Depois deste último, Morante deixou o grupo para prosseguir com a sua própria carreira a solo, gravando os álbuns «Abbasso» e «Corpo A Corpo». Em 1982, juntou-se de novo aos GOBLIN para criar a banda-sonora de outro clássico de Argento, ‘Tenebre’. O músico voltaria a abandonar e integrar a banda várias vezes nos anos seguintes, contribuindo mais recentemente para os álbuns «Four Of A Kind» e «Fearless (37513 Zombie Ave)», de 2015 e 2018, respectivamente.