ANTHONY MEO, baterista e membro fundador dos BIOHAZARD, faleceu após uma longa batalha com um cancro. Meo tocou bateria na banda nova-iorquina entre 1987 e 1988 e participou nas gravações da sua primeira maqueta, antes de ser substituído por Danny Schuler. “RIP Anthony Meo“, escreveu o guitarrista e vocalista Billy Graziadei. “Uniste-nos e vais viver para sempre através do que criámos juntos! #biohazard #og #drummer #fuckcancer #pickitupmeo”. Logo a seguir, o músico continuou a sua publicação original nos comentários, acrescentando ainda que “gostaria que o Meo pudesse ver e sentir o amor e os desejos de melhoras que nos enviaram para ele!“. Alguns dias antes, Graziadei tinha feito outra publicação com uma foto de Meo e a seguinte legenda: “Este é o Anthony Meo. Sem ele, provavelmente não havia Biohazard. Foi o nosso primeiro baterista e uniu-nos. Quem sabe se as nossas vidas provavelmente não teriam continuado no mesmo caminho destrutivo se o Meo não tivesse apresentado o Bobby ao Evan, que eu já conhecia por outra pessoa. Passámos momentos loucos juntos! Obrigado Meo! Mantenham-no nas vossas orações!“.
Danny Schuler também reagiu à morte do seu predecessor e, na sua conta oficial no Instagram, escreveu: “O Anthony Meo foi o baterista original dos Biohazard e um dos membros fundadores da banda. Também era meu amigo desde os 5 anos. Cresci a admirá-lo como baterista e andei na escola com a irmã dele, a Nicole. Eles viviam a dois quarteirões da minha casa em Canarsie, e costumava vir tocar bateria comigo. Era alguns anos mais velho que eu, mas éramos muito amigos. Lembro-me de vê-lo nos primeiros dias com os Biohazard. E quando saiu da banda e eu entrei, deu-me a sua bênção. Anos depois, continuava a aparecer nos concertos, sentava-se na bateria e lembrava a todos como tinha sido importante para os Biohazard. Sem Meo, não haveria Biohazard. Perdemos um irmão, e um verdadeiro OG da velha escola do Brooklyn. Era verdadeiramente único, vivia nos seus termos. E era um grande baterista. Descansa em paz, meu irmão, e obrigado por me mostrares o caminho.” A maqueta de 1988 dos BIOHAZARD — que continha as canções «Master Race» e «America» — causou falatório na imprensa, com alguns jornalistas a sentirem que, apesar de Schuler e Evan Seinfeld serem judeus, algumas das letras exibiam visões fascistas e supremacistas. Numa entrevista de 2003 para o FoundryMusic.com, Seinfeld defendeu essas letras dizendo que “as canções da primeira demo foram feitas para chocar, ser vagas e chamarem a atenção, mas nós nunca fomos racistas“.