Aconteceu no passado dia 20 de Janeiro, em Tampa na Florida, durante aquela que é mais recente digressão norte-americana de BRUCE DICKINSON em registo spoken word. Muito à semelhança do espectáculo que o trouxe a Portugal em fins de 2019, o vocalista dos IRON MAIDEN mostrou-se bem disposto como sempre e teve tempo para lembrar os SAMSON, a sua anterior banda, afirmando que “fizemos todos os erros possíveis que podíamos ter feito na música, num curto espaço de tempo”. Apesar disso, foi a sua actuação com a banda, no festival de Reading, que levou Steve Harris a ficar interessado nele. Referindo-se aos IRON MAIDEN, reconheceu não estar no seu melhor na fase de escrita de «Somewhere In Time». Entre várias perguntas, o cantor foi questionado sobre as faixas mais subavaliadas no grupo e, desde logo, afirmou ser um “grande fã de «Total Eclipse»”, um lado B do single «Run To The Hills», de 1982. Depois, o vocalista explicou que originalmente era a faixa «Gangland» que estava destinada a esse lugar e revelou mesmo que a canção tinha sido seleccionada para o disco sem ter um solo de guitarra a sério. “Entrou no disco e esquecemo-nos de misturar os solos de guitarra, há um pouco disso por lá, mas não um solo de guitarra a sério e até hoje penso que nos esquecemos”. Esta foi a primeira data da digressão de Dickinson, pelo que se aguardam mais pérolas para breve. Curiosamente, Adrian Smith, que compôs o tema junto com Clive Burr, fez um vídeo a abordar «Gangland» e a sua origem. O tema deu mesmo resultado a duas versões, uma dos STEEL PROPHET, no disco de tributo aos IRON MAIDEN, devidamente intitulado «A Call To Irons 2», e outra dos DREAM THEATER, registada no bootleg oficial do concerto em La Mutualite, Paris, em 24 de Outubro de 2002.