O regresso dos progsters britânicos foi anunciado em ainda em 2021. Por essa altura saía «Harridan», primeiro tema de um disco a ser editado mais à frente no ano, e que apresentava um som mais próximo daquilo a que a banda nos habituou do que da via electrónica seguida por Steven Wilson nos seus últimos registos a solo. Depois surgiria «Of The New Day», tema que arranca melancólico, muito Floydiano, já na fase tardia destes. Agora chega-nos «Rats Return», o terceiro single a ser estreado, de sete temas que compõem o disco. Num registo curioso, as canções têm vindo a ser divulgadas pela mesma ordem em que surgem no álbum, que vai estar disponível em múltiplos formatos já na próxima sexta-feira, 24 de Junho. «Dignity», «Herd Culling», «Walk The Plank» e «Chimera’s Wreck» são os temas que completam o disco, o primeiro de estúdio para o grupo em mais de uma década.
Os PORCUPINE TREE são vistos como um dos maiores nomes da música progressiva britânica deste século. Um grupo merecedor de estar na mesma lista que inclui os KING CRIMSON, GENESIS e, claro, os PINK FLOYD. Criados em 1987, encerraram actividades em 2010. Pelo meio, assistimos à edição de uma dezena de álbuns de estúdio, várias gravações ao vivo e, recentemente, à revisão do fundo de catálogo, devidamente reforçado com material extra, caso da recente «Octane Twisted». Numa curta declaração a propósito da edição do novo trabalho, o trio liderado por Steven Wilson esclareceu que “alguns dos novos temas estavam compostos desde o lançamento” do anterior disco de originais. No início terão vivido “num disco duro, num ficheiro de computador que lentamente ia crescendo, com o nome PT2012, mais tarde renomeado PT2015, PT2018 e por aí adiante”. Por vezes “ficavam esquecidos, outras pediam para ser terminados e mostrarem onde podiam levar-nos”, explicam.