Os australianos PARKWAY DRIVE têm passado os últimos vinte anos a evoluir constantemente e, com seis álbuns de estúdio aclamados crítica e comercialmente, três documentários, um álbum ao vivo, quase um bilião de streams nas plataformas digitais e muitos, muitos milhares de espectáculos nas pernas, transformaram-se paulatinamente num dos mais importantes porta-estandartes do metalcore. Hoje, partilharam o vídeo-clip para o novo single «Glitch», que já pode ser visto no player em cima. A canção explora o que as nossas mentes experimentam quando não estamos acordados, mas ainda não estamos a dormir — o mundo dos terrores nocturnos e da paralisia do sono. «Glitch» marca também o primeiro material novo da banda desde o muito aplaudido álbum «Reverence», de 2018. “Os Parkway Drive sempre caminharam na ténue linha que separa a luz e a escuridão, e a «Glitch» não é uma excepção“, diz a banda num comunicado. “Sonicamente, o nosso objectivo era criar uma viagem escura, pesada e inquietante, acompanhada por uma melodia que se infiltra na mente. Liricamente, a canção lida com o fenómeno dos terrores nocturnos e da paralisia do sono.“

Recorde-se que, no início deste ano, os músicos liderados pelo vocalista Winston McCall cancelaram sem explicações uma tour norte-americana — ao lado dos HATEBREED e THE BLACK DAHLIA MURDER –, que estava programada para começar a 8 de Maio em Baltimore, no Maryland, e incluía aparições nos festivais Welcome To Rockville e So What. Recentemente, a banda emitiu uma declaração em que diz que está grata por ter feito uma pausa — e que está aqui para ficar. “Os últimos anos têm sido duros para toda a gente“, lê-se na publicação disponível na íntegra em baixo. “Tendo estado activos sem parar durante 17 anos, esta paragem foi um grande desafio. Ao mesmo tempo que focámos as nossas mentes noutros caminhos criativos, ganhámos também uma perspectiva maior do impacto que esta banda tem tido em todos nós. Além disso, a saúde mental é uma questão sempre presente na nossa sociedade e nós não somos excepção. À medida que a digressão começou, encontrámo-nos numa encruzilhada. As opções eram continuar pelo mesmo caminho, arriscar mais danos e, mais do que provável, destruir a banda e a nós próprios, ou tirar o tempo necessário para fazer algum trabalho em nós próprios e curar as feridas. Estamos a fazer esse trabalho e sabemos que, em última análise, esta foi a escolha correcta. Mais uma vez, obrigado pela vossa compreensão. No final do dia, somos todos apenas humanos a fazer o melhor que podemos. Sejam gentis, e por favor falem com alguém se precisarem de ajuda. Para que conste, estamos aqui para ficar“.