OVERKILL: “Welcome To The Garden State”, o documentário [vídeo]

Neste documentário, os famosos thrashers OVERKILL recordaram os primórdios, as suas influências iniciais, as diferenças entre os sons do thrash da Costa Este e da Costa Oeste e muito, muito mais.

Formados em 1980, na cidade de Nova Jérsia, os lendários OVERKILL são uma das poucas bandas thrash que nunca pararam e nem por um momento comprometeram a sua atitude ou o seu som para chegarem a uma audiência mais vasta. Ao longo das últimas quatro décadas, o grupo liderado pela dupla D.D. Verni e Bobby “Blitz” Ellsworth conseguiu construir uma carreira incrivelmente sólida.

Com edições regulares e, apesar de nunca ter atingido os mesmos níveis de sucesso mainstream de pares como os Metallica ou os Slayer, os OVERKILL gozam de um estatuto de culto invejável e de um respeito imenso por parte de quem se manteve fiel aos ideais do thrash. No currículo dos nova-iorquinos contam-se 20 álbuns de estúdio — o mais recente chama-se «Scorched» e foi editado em Fevereiro de 2023 pela Nuclear Blast Records.

Disponibilizado inicialmente para aumentar os níveis de curiosidade relativamente ao regresso da banda aos discos, o documentário “Welcome To The Garden State” traça um Raio-x muitíssimo interessante do foi até aqui a sua carreira. Ao longo de oito episódios, que podes ver ali em baixo, os famosos thrashers recordaram os seus primórdios, como os elementos se conheceram e juntaram no grupo, as influências iniciais, as diferenças entre os sons do thrash da Costa Este e da Costa Oeste e até o advento das redes sociais, e o impacto que tiveram nos OVERKILL.

Intitulado «Scorched», o vigésimo LP dos OVERKILL sucedeu a «The Wings Of War», editado em 2019, e — segundo o vocalista Bobby “Blitz” Ellsworth — é um dos registos mais dinâmicos e diversos que a banda já gravou. “Não é só agressão pela agressão, há muitos elementos diferentes no álbum“, explicou o cantor num comunicado de imprensa divulgado pela Nuclear Blast. “Para mim, acaba por ser mais um álbum de heavy metal e menos de thrash.

Quem ouvir o disco vai perceber que há muita melodia nestas canções. Nós somos o que somos, e já sabemos o que somos há muito, muito tempo. Sermos sempre capazes de permanecer identificáveis, mas ainda assim fazermos algo diferente neste ponto de nossas carreiras é muito empolgante para esta banda“.

Segundo esse mesmo comunicado de imprensa, «Scorched» ofereceu um novo ambiente de gravação ao grupo, já que todos os membros puderam registar as suas parte por conta própria. A mistura dos temas foi assinada por Colin Richardson e pelo seu engenheiro assistente, Chris ClancyJohnny Rodd ajudou na produção das linhas vocais e, por fim, Maor Appelbaum assumiu a masterização e os toques finais.

Mais uma vez, a banda recorreu ao artista Travis Smith para criar a arte da capa do álbum. O álbum tem um total de dez temas e aproximadamente 51 minutos de duração, sendo que podes ouvi-lo na íntegra no player em baixo.