Os MARDUK regressam às edições a 1 de Setembro e, segundo o vocalista Daniel Rostén, «Memento Mori» é “um salto ousado para a frente”.
Os black metallers suecos MARDUK vão lançar seu 15.º álbum de estúdio, intitulado «Memento Mori», no dia 1 de Setembro através da Century Media Records. Editado na sequência de «Blood Of The Funeral», a segunda canção de avanço para o álbum, «Shovel Beats Scepter», já pode ser ouvida no player em baixo.
À semelhança do primeiro single, o tema encapsula na perfeição a intensidade crua e implacável que se tornou sinónimo do som da banda e mostra em todo o seu esplendor a sua mistura característica de riffs de guitarra agressivos, bateria estrondosa e vocalizações arrepiantes, que evocam uma sensação de escuridão e desespero.
“«Memento Mori» é, ao mesmo tempo, um salto ousado para a frente, um desvio calculado e um olhar melancólico para trás. Ou seja, abrimos novos caminhos sem esquecermos o nosso legado ou a jornada que nos trouxe até aqui“, comenta o vocalista Daniel Rostén sobre o álbum.
Desde a sua criação no início dos anos 1990, os MARDUK transformaram-se paulatinamente numa das bandas mais influentes e reverenciadas do black metal. Com uma carreira que se estende por mais de três décadas, o grupo sempre entregou música agressiva e intransigente que ressoa com os fãs de metal em todo o mundo.
Os suecos MARDUK separaram-se recentemente do baixista Joel Lindholm na sequência da divulgação de um vídeo que mostra o músico a fazer uma saudação nazi durante uma actuação recente. Num breve comunicado divulgado através das suas redes sociais, pode ler-se: “Depois de uma variedade intolerável de travessuras protagonizadas por um Joel muito bêbado no Incineration Fest da semana passada, ele decidiu deixar a sua posição na banda. O nosso antigo baixista e velho amigo Devo aceitou intervir temporariamente, sendo improvável que a mudança afecte os próximos concertos.”
O vídeo, disponível aqui, mostra os MARDUK a actuarem no Incineration Fest, que decorreu no famoso Underworld, em Londres, no passado fim-de-semana. Por volta dos 45 minutos, no final da «Beyond The Grace Of God», pode ver-se Lindholm a fazer o que parece ser uma saudação nazi. Recorde-se que, ao longo dos anos, a banda tem sido frequentemente criticada por alegadas simpatias com a extrema-direita e, em 2018, alguns elementos do grupo foram acusados de comprar propaganda nazi, algo que negaram veementemente.