Os conteúdos da lendária NUCLEAR BLAST RECORDS começam a regressar lentamente ao ar, incluindo vídeos com quase duas décadas.
A página oficial da Nuclear Blast Records no YouTube está, aos poucos, a regressar à normalidade, depois de ter sido alvo de um ataque inesperado por parte de scammers. Este incidente, que ocorreu há poucos dias, deixou o canal completamente vazio e gerou grande preocupação entre fãs e artistas ligados a uma das editoras mais emblemáticas do universo do metal.
Neste momento, o canal já se encontra novamente online, e os conteúdos que tinham desaparecido estão gradualmente a ser recuperados. este processo de restauro parece estar a decorrer de forma faseada, com muitos dos vídeos históricos do catálogo da Nuclear Blast Records a voltarem a estar disponíveis para os milhões de seguidores do canal espalhados pelo mundo. No entanto, ainda há diversas falhas visíveis: várias miniaturas continuam em falta e alguns vídeos permanecem inacessíveis.
Entre os conteúdos já recuperados destaca-se o recente vídeo-clip dos MALEVOLENCE, para o tema «So Help Me God», que regressou à plataforma e pode agora ser visualizado sem restrições. Curiosamente, a banda britânica tem tido um percurso atribulado no que toca à publicação dos seus vídeos. Para além do episódio associado à Nuclear Blast, os MALEVOLENCE viram-se recentemente obrigados a retirar o clip do single anterior, «Salt The Wound», devido a questões legais com o National Trust, uma entidade de preservação do património no Reino Unido.
A editora não se pronunciou oficialmente sobre o processo técnico de recuperação do canal, mas tudo indica que se trata de um esforço conjunto entre a própria Nuclear Blast Records e a equipa do YouTube, que estará a reinstalar os vídeos arquivados e a corrigir as falhas provocadas pelo ataque. Há quem acredite que parte dos conteúdos estejam a ser reimportados manualmente, enquanto outros são reintegrados automaticamente pelo sistema da plataforma.
Neste momento, continua incerto quanto tempo demorará até que todo o acervo da editora alemã esteja totalmente restabelecido, mas o essencial parece estar assegurado: a editora conseguiu superar o pior do ataque e está, de novo, a disponibilizar a sua vasta e preciosa colecção ao público.