De acordo com um relatório divulgado do início deste ano, as vendas de vinil cresceram 4,2% entre 2021 e 2022 (de 41,72 milhões em 2021 para 43,46 milhões em 2022), com o formato a representar 43,4% de todas as vendas em formato físico durante o ano passado. Esse crescimento traduziu-se num salto de 43,46 milhões para 79,89 milhões de compras totais de álbuns, e as vendas anuais de vinil excederam as vendas de CDs nos Estados Unidos pela primeira vez desde 1987. Portanto, o formato é inegavelmente muito popular. Agora, um novo relatório da Luminate mostra que “50% dos consumidores que compraram vinil nos últimos doze meses possuem um gira-discos, em comparação com 15% entre os ouvintes de música em geral“. O que também significa que 50% dos consumidores que compraram vinil nos últimos doze meses não têm um gira-discos em casa. A revelação não é propriamente surpreendente, uma vez que, como sabemos, actualmente há muita gente que compra LPs apenas por gosta da aparência do formato ou de coleccionar, mas saber que metade não tem como ouvir o que compra não deixa de parecer um número muito alto. Além disso, o estudo também mostra que 31% das pessoas da Geração Z desejam que os artistas tenham mais opções de produtos para poderem mostrar o seu apoio, que os fãs de rock têm cerca de 8% mais hipóteses de ouvir os discos que compram e que o público LGBTQ+ tem 25% mais hipóteses de usar um gira-discos.