O caso é sobejamente conhecido. Em Agosto de 2021, Spencer Elden — o homem que, quando era um bebé de quatro meses, foi fotografado nu para a capa do clássico «Nevermind», dos NIRVANA — processou a banda norte-americana por possuir e distribuir “pornografia infantil“, com o queixoso a afirmar que sofreu “danos para toda a vida“. Agora, a queixa foi rejeitada pela terceira e última vez, uma vez que o seu estatuto de limitações se esgotou. Na passada sexta-feira, dia 2 de Setembro, o juiz Fernando M. Olguin decidiu que Elden esperou demasiado tempo para avançar com o processo, pondo efectivamente termo à disputa que já durava há um ano e impedindo Elden de tentar levar de novo o processo a tribunal. “Em suma, uma vez que é indiscutível que a queixa não foi originalmente apresentada no período de dez anos após ter sido descoberta uma violação, o tribunal conclui que a queixa é inoportuna”, declarou M. Olguin, explicando ainda que “como o queixoso teve a oportunidade de abordar as deficiências da sua queixa relativamente ao estatuto de limitações, o tribunal está plenamente convencido de que seria inútil dar-lhe uma quarta oportunidade de apresentar uma queixa emendada“. Em resposta, Bert Deixler — um dos advogados dos NIRVANA — disse à Reuters: “Estamos satisfeitos por este caso sem mérito ter sido levado a uma rápida conclusão final“. Recorde-se que, corria o ano de 2016, Spencer recriou a capa do «Nevermind» por ocasião do 25º aniversário, um facto que desempenhou um papel determinante nos três arquivamentos do seu caso.