Kurt Cobain, guitarrista/vocalista e líder dos NIRVANA, faleceu a 5 de Abril de 1994. O músico, que tinha 27 anos, cometeu suicídio e, até hoje, a sua morte gera muita curiosidade, sendo que há quem acredite em outras teorias, como a de que o músico foi assassinado. A verdade é que, por esta altura, estamos em Maio de 2021 e nenhuma dessas teoria da conspiração foram provadas. O caso conheceu, no entanto, mais um desenvolvimento esta semana, com a divulgação pelo FBI de um documento relativo à investigação do músico. Nas dez páginas que perfazem este ficheiro incluem-se cartas de dois indivíduos, que solicitavam que que a agência tratasse a morte de Cobain como um assassinato em vez de um suicídio. Numa dessas solicitações, enviada em 2003, pode ler-se: “Acredito que uma grande injustiça possa ter sido cometida no caso de Kurt Cobain. Estou a escrever na esperança de poderem ajudar a pressionar para que seja feito uma nova autópsia ao Sr. Cobain. Milhões de fãs em todo o mundo gostariam de ver as inconsistências em torno da sua morte esclarecidas de uma vez por todas. É triste pensar que uma injustiça desta natureza pode ser permitida nos Estados Unidos“.
A resposta do FBI para todas as solicitações foi a mesma: “Agradecemos a sua preocupação com o facto de o Sr. Cobain ter sido vítima de um homicídio. No entanto, a maioria das investigações de homicídio geralmente cai sob a jurisdição das autoridades estaduais ou locais. Para que o FBI inicie uma investigação de qualquer reclamação que recebamos, factos específicos devem estar presentes para indicar que ocorreu uma violação da lei federal dentro de nossa jurisdição investigativa“. Também no documento divulgado, consta um fax que a empresa Cosgrove / Meurer Productions (CMP) enviou ao FBI em Janeiro de 1997. A CMP produz a série de documentários “Unsolved Mysteries”, que exibiu um episódio sobre Cobain em Fevereiro desse ano. Essa carta diz, parcialmente: “Pelo menos um investigador, Tom Grant, um investigador particular e ex-adjunto do xerife do condado de Los Angeles, está convencido que a decisão oficial de suicídio foi um julgamento precipitado“. O documento pode ser conferido, na totalidade, aqui.