Com quase quatro décadas de carreira, os NINE INCH NAILS prometem demonstrar que não há limites para a sua criatividade.
Após anos dedicados principalmente à composição de bandas sonoras, os icónicos NINE INCH NAILS estão de volta ao processo criativo que os tornou uma das bandas mais influentes da música industrial. Trent Reznor e Atticus Ross, a dupla por detrás do nome que revolucionou o género desde os anos 90, confirmou que está actualmente a trabalhar em novo material para um álbum que marcará um regresso ao som característico da banda.
Esta notícia surge após um período marcado por sucessos no mundo do cinema, nomeadamente com as bandas sonoras premiadas de filmes como A Rede Social e Soul. No entanto, foi em Abril de 2024, numa entrevista à GQ, que Reznor deu as primeiras indicações de um possível regresso às origens do projecto.
“Estamos entediados”, começou por dizer o timoneiro do grupo. “Gostamos de fazer filmes, mas sabemos que podemos escrever um álbum melhor com os Nine Inch Nails. E podemos também fazer uma tour mais interessante. Então, porque não tentar? A ideia de levar aquilo em que somos bons e aplicá-lo a algo novo tem-nos desafiado. Ainda não estamos derrotados, e isso é excitante para nós.”
Agora, numa recente entrevista ao The Hollywood Reporter, Trent Reznor confirmou aquilo que a sua base de fãs aguardava há uma série de meses: “Estamos a canalizar a inspiração que reunimos e a transformá-la num novo álbum dos Nine Inch Nails. Estamos prontos para voltar a assumir o controlo”, declarou ele. Como é fácil perceber, estas palavras reflectem um renovado entusiasmo por parte do músico, que não lança um álbum propriamente dito dos NINE INCH NAILS desde «Bad Witch», de 2018, o último capítulo da trilogia iniciada com «Not The Actual Events» e «Add Violence».
Mais recentemente, os fãs tiveram acesso ao lado mais ambiental da dupla com a edição de «Ghosts V: Together» e «Ghosts VI: Locusts», em 2020, dois disco que, embora aclamados, destoaram do formato tradicional da discografia da banda. Embora os detalhes do novo trabalho ainda sejam escassos, o tom das entrevistas recentes sugere uma abordagem renovada e uma possível fusão das lições aprendidas com as experiência de composição cinematográfica e o som visceral e introspectivo que definiu álbuns clássicos como «The Downward Spiral» e «Year Zero».