Em 2022, os MOONSPELL têm andado a celebrar três décadas de feitiço com a rota internacional THE GREATER TOUR, que culmina hoje, 31 de Outubro, e amanhã, 1 de Novembro, com dois concertos históricos, nas salas mais emblemáticas do país. As comemorações acontecem no Coliseu do Porto, em plena noite de Halloween, data mítica no calendário da sua alcateia e, no Dia de Todos os Santos, com o quinteto a descer ao Coliseu de Lisboa, para um encerramento que se prevê épico. Estas serão as únicas actuações em ambas as cidades em 2022 e a banda vai tocar um alinhamento que remontará às suas origens – os músicos citam mesmo a demo «Anno Satanae» e o EP de estreia «Under The Moonspell», num comunicado à imprensa – com o resto dos temas a ter sido escolhido pelos fãs, em regime by request, através de uma votação. Acresce ainda que ao espectáculo “será ainda acrescentado um aspecto documental, com a projeção em cena de alguns dos momentos mais marcantes da trajectória dos MOONSPELL” e que os Coliseus terão patente uma exposição de trinta objectos icónicos, pertencentes à colecção privada dos músicos, que poderá ser visitada no dia dos concertos, a partir das 19:30. Com se isto tudo não bastasse, Fernando Ribeiro e companhia vão contar com um “suporte” de luxo. As lendas suíças do metal extremo SAMAEL vão assegurar as primeiras partes dos espetáculos com alinhamentos muitíssimo especiais, em que prometem tocar na íntegra dois dos seus álbuns mais emblemáticos e reverenciados – «Ceremony Of Opposites» e «Passage», de 1994 e 1996, respectivamente.
Em jeito de antecipação, o nosso Jorge Botas sentou-se com o baterista Hugo Ribeiro num exclusivo LOUD!/Metal Global e, na conversa que podes ouvir no player em baixo, começaram por falar sobre a mais recente digressão europeia do grupo. “Correu lindamente, foi espectacular. Tivemos casas excelentes e toda a equipa, todas as bandas, foram fantásticas. Muito boa gente e divertimo-nos imenso, o feedback foi muito bom. E, pessoalmente, só tenho mesmo coisas boas a dizer. Foi fantástico”, revela o músico entre risos. Entre hoje e amanhã, mais duas noites que vão certamente ficar marcadas na memória de Ribeiro, com a expectativa alta em relação aos dois espectáculos especiais nos Coliseus, com uma boa parte do alinhamento a ter sido escolhido pelos fãs, em regime by request, através de uma votação. Em relação a essas escolhas, as do público, o baterista diz que “definitivamente não houve grandes surpresas. Por incrível que pareça, muitas das pessoas escolherem músicas que já tocamos regularmente nos concertos, tipo «Alma Mater», «Full Moon Madness»… Claro que há sempre surpresas. Houve muitas votações e, claro, nós, no final, filtramos porque, quer dizer, um concerto não pode ter cinco horas ou seis. A discografia é bastante extensa, são 13 álbuns, é muita música e nós temos obviamente de filtrar o total das votações, porque não dá para tocar tudo. Houve pessoas que escolheram músicas que só tocámos uma ou duas vezes ao vivo… Mas vamos ter surpresas nos concertos! E acho que vão ser muito agradáveis para os fãs que vão ver. Vamos contar com músicos convidados em alguns temas,” revela. “O objectivo destes concertos de trinta anos é passar por várias etapas desde o início da banda em 92 ou 93, por isso vamos passar por várias etapas cronologicamente.” A cronologia, essa, é simples, corria o ano de 1992 quando os MORBID GOD se transformaram nos MOONSPELL, 30 anos depois celebram três décadas de uma carreira fulgurante.