MIKE PORTNOY: Oferece bateria e pratos a um músico indonésio que tocava com latas e garrafões

Em meados do ano passado, foi lançado um fundo online para angariar dinheiro para comprar um kit de bateria para Deden Noy, um baterista indonésio cujas versões de temas de bandas como DREAM THEATER ou RUSH, interpretadas num kit caseiro de estilo rudimentar, composto por latas, garrafões de plástico e demais quinquilharia, se tornaram virais. “Encontrei o Deden Noy no Facebook há alguns dias“, escreveu o criador do fundo, Renan Sanchez. “Como músico e grande fã dos Dream Theater, fiquei completamente impressionado com a perseverança e habilidade de Deden. Ele é a prova de que os seres humanos são capazes de coisas belas, mesmo quando a situação não é a mais favorável“.

No vídeo que podes ver no player em cima, Deden Noy interpreta «The Dance Of Eternity», sem dúvida uma das canções mais difíceis de interpretar considerando as mudanças técnicas e de compasso. “O Deden vive na Indonésia Ocidental e a loja de música mais próxima é a 20 horas de carro até Jacarta. Conseguimos arranjar alguém para o levar lá, mas quero dar-lhe um kit de bateria espectacular“. A ideia é maravilhosa, mas o esforço de angariação de fundos ficou aquém do objectivo de 1000 dólares, pelo que a campanha perdeu ímpeto. Até que entrou em cena… MIKE PORTNOY. O antigo baterista dos DREAM THEATER e actual dono das baquetas dos LIQUID TENSION EXPERIMENT levou o caso para as suas redes sociais a situação parece ter mudado de figura.

Recebi recentemente centenas de mensagens com links para o Deden Noy a tocar as minhas canções num kit caseiro. Os seus talentos são de facto incríveis e estou em vias de lhe conseguir um novo kit e pratos com o incrível apoio de Tama e da Sabian, explicou o baterista. Depois de ter sido inundado de elogios, Mike Portnoy voltou a deixar uma mensagem no Twitter, em que dizia: “Embora aprecie todos os comentários felizes, o mesmo crédito tem de de ir para as grandes pessoas da Tama e da Sabian [os patrocinadores de Portnoy] por apoiarem a minha ideia. E agora podem todos deixar de me enviar também os links!“.

[via ARTE SONORA]