O 11.º álbum dos METALLICA, intitulado «72 Seasons», promete ser um dos grandes álbuns de 2023 — será, de resto, certamente o maior álbum de rock pesado dos últimos anos. O sucessor de «Hardwired… To Self-Destruct», de 2016, foi anunciado no final do ano passado como single «Lux Æterna», a que se seguiram três temas de avanço revelados sucessivamente: «Screaming Suicide», «If Darkness Had a Son» e o tema-título. Depois de uns valentes meses de antecipação, a 14 de Abril, o disco, Produzido por Greg Fidelman em colaboração com James Hetfield e Lars Ulrich, e com uma duração total superior a 77 minutos, chegou finalmente aos escaparates e às plataformas de streaming com doze temas originais que marcam a primeira colecção completa de material novo da banda em sete anos. É claro que, quando se trata de música nova assinada por uma banda desta dimensão, as opiniões tendem a dividir-se e, se alguns o têm aplaudido com um dos mais recentes registo do grupo desde há muito tempo, mais têm sido o que se queixaram da sua duração. E sim, confere — estes 77 minutos distribuídos por doze faixas podiam ter sido reduzidos com menos repetições e passagens instrumentais mais curtas. A prova disso está ali em cima, num trabalho feito pelo youtuber LESS, que editou o álbum e o reduziu a 62 minutos, sem cortar música nenhuma. “Os Metallica que eu amo e conheço fazem canções fortes e conscientes, destituídas de elementos desnecessários“, argumenta LESS na descrição do vídeo, explicando que até as canções longas que gravaram em início de carreira eram compactas e traziam arranjos perfeitamente ajustados.