Se há algo de que não se pode acusar os METALLICA é de não se preocuparem.
Durante estes últimos dias, várias cidades da região do Rio Grande do Sul, no Brasil, foram atingidas por graves enchentes, causadas por chuvas fortes. A tragédia, que infelizmente parece longe do fim, acabou por dizimar vidas e causar estragos incalculáveis. Sem atentos, os METALLICA usaram a sua fundação All Within My Hands para fazerem uma doação de 100 mil dólares para ajudar as vítimas das inundações.
“Enfrentando as piores enchentes da sua história recente, o Rio Grande do Sul precisa urgentemente de apoio e doações. Cerca de um milhão e meio de pessoas foram afectadas pelo desastre, incluindo pelo menos 105 pessoas que perderam a vida, outras 130 que ainda estão desaparecidas e mais de 230.000 desabrigadas das suas casas“, escreveu a banda liderada por James Hetfield e Lars Ulrich nas redes sociais.
“A All Within My Hands doou 100 mil dólares ao parceiro de longa data Direct Relief, uma organização humanitária sem fins lucrativos que está a trabalhar em conjunto com a Organização Pan-Americana da Saúde para fornecer ajuda extremamente necessária no local“, pode ainda ler-se na legenda do post, que pode ser visto a seguir.
Recorde-se que, em 2019, aquando a sua última passagem por Portugal, os METALLICA doaram 40 mil euros para a construção da ala pediátrica do Hospital de São João, do Porto. O donativo foi feito através da All Within My Hands, fundação criada pela banda em 2017, com o intuito de apoiar vários serviços comunitários a nível nacional e internacional através da recolha de fundos.
A Associação Humanitária “Um Lugar para o Joãozinho”, por seu lado, foi constituída em 2014 com o objectivo de obter financiamento para a nova ala pediátrica do Centro Hospitalar de São João. Em 2018, a banda tinha feito uma doação de 18 mil euros para o Banco Alimentar Contra a Fome. Segundo o site oficial da fundação, em todas as datas da digressão mundial WorldWired, os METALLICA, tanto em nome próprio como através da All Within My Hands, doaram sempre pelo menos 10 mil dólares (cerca de 9 mil euros) aos bancos alimentares dos sítios por onde passam.