Robb Flynn, o líder dos MACHINE HEAD, prestou homenagem ao baterista original da banda, Tony Costanza, que faleceu ontem, terça-feira, dia 4 de Agosto. O músico, que fez também parte dos CROWBAR, DEBRIS INC, PAPSMEAR e CRISIS, entre outros projectos, tinha 52 anos. Em mais uma entrada no seu blog The General Journals: Diary Of A Frontman… And Other Ramblings, Flynn começa por dizer que está “extremamente triste” por ter recebido a notícia da morte de Costanza. “Os primeiros seis meses de existência dos MACHINE HEAD aconteceram porque ele se juntou a nós. Comecei a conversar com o Tony pela primeira vez por volta de Março de 1992. Não me lembro exactamente como entrámos em contacto, ele era de Las Vegas e isto aconteceu antes da internet, antes dos telemóveis, por isso é possível que um tipo de trabalhava para os VIO-LENCE, o Joey Copobianco, me tenha colocado em contacto com ele. Começámos a conversar por telefone sobre os MACHINE HEAD e, eventualmente, ele mudou-se para a Bay Area. De várias maneiras, parecia que ele estava pronto para começar uma nova vida. […] Eu já tinha produzido algumas das primeiras músicas dos MH com o meu amigo Gary na bateria e, mais tarde, num turbilhão de 2 dias com o Chris Kontos, mas essa tinha sido a única vez que ouvimos as músicas a tocar como banda. Portanto, ter o Tony lá, a tocar regularmente a «Death Church», a «Blood For Blood» e a «Fuck It All» num armazém em Emeryville, numa sala que partilhávamos com outras 6 bandas de punk rock, foi bastante emocionante… Algumas das músicas que ele trabalhou connosco desde o início foram a «A Thousand Lies», a «I’m Your God Now», a «Nation On Fire» e a «Rage To Overcome», até mesmo parte de um riff da «Davidian». […] Ele esteve na banda apenas seis meses, mas ajudou-nos a tornar muitas músicas do «Burn My Eyes» naquilo em que se tornaram. Sempre fiquei muito grato por tudo o que ele fez.” Podes ler o comunicado de Robb Flynn, na íntegra, aqui.