MACHINE HEAD

MACHINE HEAD: O álbum que, segundo ROBB FLYNN, representou o “renascimento” da banda

É já no próximo Sábado, dia 29 de Junho de 2024, que ROBB FLYNN e os seus MACHINE HEAD regressam a Portugal como uma das atracções principais do EVILLIVƎ FESTIVAL.

ROBB FLYNN, guitarrista, vocalista e líder dos MACHINE HEAD, participou recentemente no programa de rádio Full Metal Jackie e falou, entre outros temas, sobre um dos discos mais importantes da sua banda, o clássico «Through The Ashes Of Empire». Lançado em Dezembro de 2003, o álbum revitalizou, e de que maneira!, a carreira de Flynn e do seu grupo, que, dos dois LPs que o antecederam («The Burning Red» e «Supercharger»), decidiram embarcar na moda do malfadado nu-metal e, como se sabe, não obtiveram os melhores resultados.

Felizmente, com o «Through The Ashes On Empire», as coisas voltaram aos eixos. “Grande parte desse álbum foi escrita como uma banda de apenas três elementos“, começou por explicar o eterno timoneiro dos MACHINE HEAD. “Tínhamo-nos livrado do Ahrue Luster e o álbum foi praticamente todo escrito por mim com o Adam Duce e o Dave McClain na nossa sala de ensaio. Na altura, havia muita gente a duvidar de nós. Senti que tinha as costas contra a parede, por isso colocámos tudo na música e criámos esse grande épico“.

Esse disco representou uma espécie de renascimento… Usámos muitos elementos clássicos dos Machine Head, mas também trouxemos alguns novos. Lembro-me que, na altura, estava a mergulhar de volta na vibração do início da NWOBHM, andava a ouvir os primeiros álbuns dos Iron Maiden e dos Mercyful Fate, coisas assim. As partes de guitarra deles eram muito mais melódicas e isso sempre me influenciou, por isso comecei a explorar muito mais harmonias e outras coisas. Às tantas, senti que o resultado era algo muito especial“, complementou o frontman dos MACHINE HEAD, que também falou sobre o tema mais famoso do disco.

A «Imperium» foi a última canção que terminámos para o disco em termos de letra, e nem estava pronta quando entrámos no estúdio“, explicou o músico. “Como estava inacabada, lembro-me que fui buscar todo o veneno que sentia dentro de mim e de todas as pessoas que falavam mal e duvidavam que pudéssemos fazer algo grandioso novamente. Foquei-me muito na «Imperium» e, além de ser a faixa de abertura do álbum, ainda é a música que usamos com mais frequência para abrir os concertos, porque define o tom de tudo o que está por vir.

O álbum mais recente dos MACHINE HEAD, intitulado «ØF KINGDØM AND CRØWN», foi lançado em Agosto de 2022 pela Nuclear Blast Records. No próximo Sábado, dia 29 de Junho de 2024, a banda de ROBB FLYNN regressa a Portugal como uma das atracções principais do EVILLIVƎ FESTIVAL, que decorre na MEO Arena, em Lisboa. Encabeçado pela nova banda de KERRY KING e pelos AVENGED SEVENFOLD, o cartaz do evento conta ainda com a participação dos WOLFMOTHERJILUKA e MEN EATER (no dia 29 de Junho), e com os MEGADETHSUICIDAL TENDENCIES, ELECTRIC CALLBOYEMPIRE STATE BASTARDW.A.K.O. (no dia 30 de Junho).

Os bilhetes para a edição de 2024 do EVILLIVƎ FESTIVAL estão à venda nos locais habituais e também em www.evillive.rocks. Os ingressos diários custam 65€, o passe de 2 dias tem o preço de 115€.