Estava-se em 2017, quando surgiu «Savage», disco de heavy metal tradicional, que serviu de introdução aos nacionais LYZZÄRD. Um disco que surpreendeu tudo e todos, e lhes garantiu reedição através da espanhola Fighter Records, associada a Dave Rotten, dos AVULSED. Em pouco tempo, o quinteto desdobrava-se em concertos um pouco por todo o lado e chegaria mesmo, lá fora, a festivais como o Trveheim e o Maniacs Metalfest. Depois veio o silêncio, um novo álbum em preparação e uma pandemia. Agora, a banda ressurge em cena, anunciando uma reformulação que acompanhou a gravação do novo trabalho. A baixista Margarida Veiga e o guitarrista Tiago Tedim saíram do grupo. Saídas acompanhadaa, por parte dos restantes elementos do colectivo, por um “agradecimento aos dois, pelos anos de estrada e pelo envolvimento e dedicação à banda, e esperamos que consigam alcançar todos os seus objetivos”. A nova formação contempla agora, no baixo, “um amigo de longa data, o André Ribeiro, nosso produtor desde o «Savage» e guitarrista de Wanderer, banda com quem já partilhamos muitas histórias e palcos”. Na guitarra, Telmo Marrão, guitarrista dos BOULDER, SADISTIC OVERKILL e SOUL DOUBT. Ambos foram “peças fundamentais para que os Lyzzärd continuassem e mostraram que tinham a mesma força de vontade que nós para arrancar a todo o gás e continuar com esta selvajaria”.
No meio de todas as alterações, a vida prossegue e há um álbum pronto a ser editado. Intitulado «The Abyss», aquele que será o segundo longa-duração da banda, tem lançamento previsto para o início de 2023 pela Fighter Records e foi produzido, misturado e masterizado por André Ribeiro. O disco foi gravado já em 2020, na Headphone – Academia de Música de André NO, na Trofa. A capa está a cargo de Tiago Quelhas, vocalista da banda e que assina como Thee Hellion. A LOUD! está já em condições de revelar que a nova formação do grupo com sede na Trofa vai apresentar-se pela primeira vez ao vivo ainda este ano de 2022, num concerto especial com um velho nome da cena nacional. Será uma actuação não só de estreia da nova formação, mas também de estreia de novos temas e revisitação de clássicos como «Yakuza».