A grande cimeira nacional dedicada à contracultura e à paixão pela tatuagem arranca já hoje! O LISBON TATTOO ROCK FEST regressa ao LAV – Lisboa Ao Vivo nos dias 4 a 6 de Outubro de 2024.
Redefinindo a sua programação uma vez mais, o Lisbon Tattoo Rock Fest, a maior convenção internacional de tatuagem em Portugal, está de regresso entre os dias 4 e 6 de Outubro de 2024, no LAV – Lisboa Ao Vivo. O evento representa um encontro mundial de profissionais e amantes da arte corporal, tendo como propósito a troca de ideias e o contacto com novas tendências e produtos da indústria da tatuagem.
Como passou a ser tradição, é premiada a qualidade dos trabalhos feitos no recinto pelos tatuadores presentes por via de várias categorias. Entre elas, são destacadas a melhor tatuagem de cada dia e a melhor tatuagem do evento em geral, no conjunto dos dias de convenção, prémio a ser atribuído no último dia, 8 de Outubro. Surgindo com um conceito pioneiro que alia a cultura da música rock e o mundo da tatuagem, o Lisbon Tattoo Rock Fest aposta em nomes reconhecidos da música nacional e internacional.
Segundo a organização, a Hell Xis Agency, é importante criar diversos focos de animação e surpreender o público de forma constante, por isso a música ao vivo é também uma das grandes atracções do evento. A edição de 2024 do evento vai contar com a presença dos MADBALL, DISCHARGE, ME AND THAT MAN, ONSLAUGHT, NO TURNING BACK e MICHALE GRAVES, entre outros. Em baixo, podes consultar os horários completos da convenção do próximo fim de semana.
ONSLAUGHT
Os thrashers ONSLAUGHT são amplamente reconhecidos pela sua enorme importância no cenário do metal, tanto no Reino Unido quanto internacionalmente. Formado em 1982, o grupo é considerado um dos pioneiros do género ao lado dos VENOM e foram um das primeiras bandas a adoptar uma postura mais agressiva e pesada no Reino Unido, influenciando inúmeras bandas e ajudando a estabelecer uma cena para o género no país.
O álbum de estreia dos ONSLAUGHT, intitulado «Power From Hell», foi lançado em 1985 e tornou-se um clássico de culto, ajudando a consolidar o som da banda. Ao longo dos anos, lançaram uma série de LPs aclamados pela crítica, entre os quais se contam «The Force» e «In Search of Sanity». O mais recente, de seu título «Generation Antichrist», foi lançado em 2020 via AFM Records e provou que, embora tenham passado por várias mudanças na formação e algumas pausas ao longo da sua carreira, os ONSLAUGHT continuam a ser uma força a ter em conta — e vão prová-lo no Lisbon Tattoo Rock Fest.
ME AND THAT MAN
Criado em 2013 como fonte de alívio emocional para o Sr. Darski, mais conhecido como frontman dos black metallers BEHEMOTH, ME AND THAT MAN afirmou-se desde cedo como sendo o veículo perfeito para o muito talentoso músico polaco expressar pensamentos e sentimentos que não conseguia encaixar no universo na música extrema em que se move habitualmente.
Incapaz de realizar o projecto sozinho, recrutou o músico John Porter para criar o som que procurava e, adoptando um tom distinto de tudo o que tinha feito até então e apostando numa estética enraizada no rock’n’roll de contornos mais obscuros, a colaboração resultou no álbum de estreia «Songs Of Love And Death», editado em 2017. Três anos depois, já sem Porter a bordo, o grupo regressou com um segundo disco, «New Man, New Songs, Same Shit, Vol. 1», que incluiu sinergias de enorme sucesso com Corey Taylor e Matt Heafy, entre muitos outros. Um segundo volume de «New Man, New Songs, Same Shit» foi lançado em 2021.
MADBALL
Parte da cena hardcore de Nova Iorque, os MADBALL deram os primeiros passos em 1989 como um projecto paralelo dos lendários Agnostic Front. Liderados pelo vocalista Freddy Cricien, o irmão casula de Roger Miret, começaram por lançar um single, intitulado «Ball Of Destruction», mas só em 1991 atingiram realmente o seu ritmo, com uma formação que ficava completa com Matt Henderson e Vinnie Stigma nas guitarras, Will Shepler na bateria e Hoya Roc no baixo.
Esta encarnação do grupo gravou então o EP «Droppin’ Many Suckas», que eventualmente levou à assinatura de um contrato com a Roadrunner em 1994. Graças a dois álbuns de qualidade superior — «Set If Off» e «Demonstrating My Style», de 1994 e 1996, respectivamente — e a um regime constante de tours, os MADBALL construíram uma base de fãs considerável fora de sua cidade natal e, durante as últimas duas décadas, não mais pararam de gravar ou de tocar por esse mundo fora.
Co-produzido por Tim Armstrong, dos Rancid, o nono álbum da banda, intitulado «For The Cause», foi editado em 2018 e, até ao momento, mantêm-se como o mais recente álbum de estúdio que gravaram. Portanto, no Lisbon Tattoo Rock Fest vão, certamente, ouvir-se inúmeros clássicos do NYHC como «Set It Off», «New York City» ou «Nuestros Hermanos» ao lado de alguns temas mais recentes.
DISCHARGE
Escrevemos recentemente que, de todos os subgéneros díspares que surgiram da instituição iconoclasta que foi o punk hardcore dos anos 80, pode não haver nenhum mais coeso internamente e reverente aos seus antepassados do que o d-beat. E sim, é um género que muitas vezes pode ser estereotipado, mas também é uma fórmula que, quando executada em toda a sua extensão, acaba por revelar-se sempre revigorante, provocativa e incrivelmente inspiradora.
Os criadores? Chamam-se DISCHARGE e “D-beat” é uma abreviatura de “Discharge-beat”. Veteranos do hardcore britânico citados como uma influência chave por artistas como os METALLICA e ANTHRAX, só para citar dois entre milhares (o Max Cavalera, por exemplo, também se desfaz em elogios), deram os primeiro passos em 1977 e, quando a década terminou, foram a primeira banda a assinar com a recém-formada Clay Records, que lhes editou o primeiro EP, «Realities Of War», logo em Março de 1980.
Entre constantes mudanças de formação, os DISCHARGE seguiram caminho com mais dois EPs, «Fight Back» e «Decontrol», um 12″, o incontornável «Why» e, em 1981, «Never Again», que alcançou o #64 nas tabelas de vendas do Reino Unido. Em 1982, lançaram finalmente o seu aguardado álbum de estreia, «Hear Nothing, See Nothing, Say Nothing» e, como se costuma dizer, o resto é história.
DEEZ NUTS
JJ Peters, antigo baterista dos I KILLED THE PROM QUEEN, fundou os DEEZ NUTS em 2007, tendo tirado o nome da banda de uma música de Dr. Dre. Igualmente influenciadas pelo hardcore punk e hip-hop, as letras do grupo focam-se na diversão e também no esforço, e o álbum de estreia da banda, «Stay True», de 2008, teve como grande destaque uma adequada versão de «Fight for Your Right», dos Beastie Boys.
A banda passou grande parte de 2008 em digressão pela Austrália e pela Europa, e o seu segundo LP, «This One’s For You», só surgiu em 2010. O terceiro álbum, intitulado «Bout It», foi lançado em 2013 e contando com várias participações especiais vindas da cena hardcore, incluindo membros dos Madball, Architects e Suicide Silence. Sempre em velocidade de cruzeiro, seguiram-se «Word Is Bond», de 2015, «Binge & Purgatory», de 2017 e o mais recente «You Got Me Fucked Up», de 2019.
NO TURNING BACK
Originários de Haarlem, nos Países Baixos, os NO TURNING BACK deram os primeiros passos em 1997 e, desde então, têm-se destacado pela sua energia intensa e pela combinação de melodias cativantes com letras poderosas, que abordam frequentemente temas de resistência, auto-reflexão e as dificuldades da vida. A sonoridade da banda é marcada por influências de hardcore melódico, punk rock e elementos de metal, reflectindo a diversidade de gostos musicais dos seus membros.
A banda lançou o seu disco de estreia, «Revenge Is A Right», em 2003, e conquistou de imediato um following fiel na cena hardcore europeia. Durante as últimas duas décadas, sucederam-se outros títulos notáveis, como «Stronger» (de 2008) e «Take Control» (de 2011), que solidificaram a sua reputação e ampliaram o seu alcance. Famosos pelas suas actuações energéticas e apaixonadas, prometem trazer uma boa dose de energia incontida ao Lisbon Tattoo Rock Fest.
Para mais informações sobre o Lisbon Tattoo Rock Fest basta estares atento às redes sociais do evento. Os passes gerais estão disponíveis através da loja online da Clockwork Store. Os passes de 3 dias e os bilhetes diários dão acesso a todos os concertos e à área da Convenção Internacional de Tatuagem.
Os bilhetes simples para a área da Convenção Internacional de Tatuagem não dão acesso aos concertos. Os bilhetes são pessoais e intransmissíveis não sendo permitida a cedência do mesmo a outras pessoas. Bilhetes simples de acesso apenas à convenção de tatuagem, sem acesso aos concertos, estão também disponíveis.