LISBON TATTOO ROCK FEST

LISBON TATTOO ROCK FEST: Confirmada mais uma banda para a edição de 2024

A grande cimeira nacional dedicada à contracultura e à paixão pela tatuagem. O LISBON TATTOO ROCK FEST regressa ao LAV – Lisboa Ao Vivo nos dias 4 a 6 de Outubro de 2024.

Redefinindo a sua programação uma vez mais, o Lisbon Tattoo Rock Fest, a maior convenção internacional de tatuagem em Portugal, está de regresso entre os dias 4 e 6 de Outubro de 2024, no LAV – Lisboa Ao Vivo. O evento representa um encontro mundial de profissionais e amantes da arte corporal, tendo como propósito a troca de ideias e o contacto com novas tendências e produtos da indústria da tatuagem.

Como passou a ser tradição, é premiada a qualidade dos trabalhos feitos no recinto pelos tatuadores presentes por via de várias categorias. Entre elas, são destacadas a melhor tatuagem de cada dia e a melhor tatuagem do evento em geral, no conjunto dos dias de convenção, prémio a ser atribuído no último dia, 8 de Outubro. Surgindo com um conceito pioneiro que alia a cultura da música rock e o mundo da tatuagem, o Lisbon Tattoo Rock Fest aposta em nomes reconhecidos da música nacional e internacional.

Segundo a organização, a Hell Xis Agency, é importante criar diversos focos de animação e surpreender o público de forma constante, por isso a música ao vivo é também uma das grandes atrações do evento e, agora, confirmou a presença dos DEEZ NUTS no evento. A lendária banda canadiana criada corria o ano de 2007 em Melbourne, na Austrália, sobe ao palco do Lisbon Tattoo Rock Fest no dia 5 de Outubro e junta-se assim aos já anteriormente DISCHARGE, GBH e MUNDO SEGUNDO + SAM THE KID.

JJ Peters, antigo baterista dos I KILLED THE PROM QUEEN, fundou os DEEZ NUTS em 2007, tendo tirado o nome da banda de uma música de Dr. Dre. Igualmente influenciadas pelo hardcore punk e hip-hop, as letras do grupo focam-se na diversão e também no esforço, e o álbum de estreia da banda, «Stay True», de 2008, teve como grande destaque uma adequada versão de «Fight for Your Right», dos Beastie Boys.

A banda passou grande parte de 2008 em digressão pela Austrália e pela Europa, e o seu segundo LP, «This One’s For You», só surgiu em 2010. O terceiro álbum, intitulado «Bout It», foi lançado em 2013 e contando com várias participações especiais vindas da cena hardcore, incluindo membros dos Madball, Architects e Suicide Silence. Sempre em velocidade de cruzeiro, seguiram-se «Word Is Bond», de 2015, «Binge & Purgatory», de 2017 e o mais recente «You Got Me Fucked Up», de 2019.

Escrevemos recentemente que, de todos os subgéneros díspares que surgiram da instituição iconoclasta que foi o punk hardcore dos anos 80, pode não haver nenhum mais coeso internamente e reverente aos seus antepassados do que o d-beat. E sim, é um género que muitas vezes pode ser estereotipado, mas também é uma fórmula que, quando executada em toda a sua extensão, acaba por revelar-se sempre revigorante, provocativa e incrivelmente inspiradora.

Os criadores? Chamam-se DISCHARGE e “D-beat” é uma abreviatura de “Discharge-beat”. Veteranos do hardcore britânico citados como uma influência chave por artistas como os METALLICA e ANTHRAX, só para citar dois entre milhares (o Max Cavalera, por exemplo, também se desfaz em elogios), deram os primeiro passos em 1977 e, quando a década terminou, foram a primeira banda a assinar com a recém-formada Clay Records, que lhes editou o primeiro EP, «Realities Of War», logo em Março de 1980.

Entre constantes mudanças de formação, os DISCHARGE seguiram caminho com mais dois EPs, «Fight Back» e «Decontrol», um 12″, o incontornável «Why» e, em 1981, «Never Again», que alcançou o #64 nas tabelas de vendas do Reino Unido. Em 1982, lançaram finalmente o seu aguardado álbum de estreia, «Hear Nothing, See Nothing, Say Nothing» e, como se costuma dizer, o resto é história.

Pioneiros da cena street punk que deu um segundo fôlego à cena punk rock no Reino Unido, os GBH (inicialmente conhecidos como CHARGED G.B.H.) também foram uma das primeiras bandas a adicionar uma forte influência do metal ao punk, sebdo citados como influência para bandas tão aplaudidas – e bem sucedidas – como os METALLICASEPULTURA ou RANCID.

Vindos de Birmingham, deram os primeiros passos em 1978 com Colin Abrahall na voz, Colin “Jock” Blyth na guitarra, Sean McCarthy no baixo e Andrew “Wilf” Williams na bateria. Tocando música dura e rápida, e sem medo de letras rudes ou controversas, começaram por estabelecer um reputação com concertos explosivos e, em 1981, estrearam-se nas edições com o EP «Leather, Bristles, Studs And Acne».

O álbum de estreia, «City Baby Attacked By Rats» chegou no ano seguinte e, entre acertos de formação e alguns lançamentos seminais para a fusão metalpunk, estabeleceram-se como um dos nomes mais importantes e influentes da sua geração. Em 2017, quase quatro decádas após a formação, os G.B.H. demonstraram toda a força da sua longevidade com o lançamento daquele que é, até à data, o seu mais recente álbum de estúdio, intitulado «Momentum». Mais de 40 anos depois de ter dado os primeiros passos, os G.B.H. continuam na estrada e sobem ao palco do Lisbon Tattoo Rock Fest no dia 4 de Outubro.

Para mais informações sobre o Lisbon Tattoo Rock Fest basta estares atento às redes sociais do evento. Os bilhetes vão ser disponibilizados em breve.